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Phil Spencer admite que as demissões na Microsoft foram “dolorosas, mas necessárias”

Estamos a viver uma crise económica que afeta todos os setores e o tecnológico é um dos que mais tem sofrido. São várias as notícias de cortes na produção de equipamentos, baixas de preço para escoamento de produtos e também demissões em massa de vários dos maiores nomes do ramo.

Recentemente revelámos que a Microsoft iria demitir cerca de 10.000 dos seus trabalhadores. E agora o executivo Phil Spencer já reconheceu que estas demissões foram “dolorosas, mas necessárias“.


Este ano de 2023 está a ser bastante conturbado no mercado e indústria tecnológica. Tal como noticiámos recentemente, a Amazon despediu 18.000 dos seus funcionários – cerca de 1% do total e o maior corte da sua história – e a Microsoft vai demitir 10.000 das pessoas, o que ronda 5% dos trabalhadores que compõem a sua força de trabalho. E estas não são as únicas gigantes do setor a levar a cabo uma onda de demissões, pois também a Google vai dizer adeus a 12.000 dos seus funcionários, cerca de 6% do total.

Naturalmente que este é um cenário assustador e mesmo os trabalhadores que se mantém em funções devem temer por aquilo que o futuro lhes reserva quanto aos seu posto de trabalho.

Demissões na Microsoft foram “dolorosas, mas necessárias”

Do lado da Microsoft, Phil Spencer, responsável pelo departamento da Xbox, já deu o seu parecer sobre estes despedimentos em larga escala. Segundo o executivo, estas demissões foram o resultado de uma decisão dolorosa, mas necessária para o sucesso a longo prazo da empresa.

As informações indicam que Spencer terá enviado um e-mail aos funcionários do setor de jogos da Mictosoft onde dá então essa justificação para o sucedido. Embora ainda não se saiba oficialmente de que departamentos faziam parte dos 10.000 trabalhadores demitidos, com estas informações estima-se então que o segmento dos jogos tenha sido um dos afetados.

Segundo os detalhes relatados por Jason Schreier, do Bloomberg, os estúdios 343 Industries (criadores de Halo) e Bethesda (criadores de Starfield), que pertencem à gigante de Redmond, sofreram vários cortes, o que tem revoltado e causado um enorme stress entre os trabalhadores.

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