Há já vários meses que o mercado dos tablets está em queda. Mesmo com as novidades que foram sendo apresentadas, os consumidores não estão a aderir e as vendas têm diminuído.
Mesmo neste cenário mais fraco, a Microsoft tem crescido e é já a marca que mais tablets vende no mercado norte americano, tendo ultrapassado a Apple, que tanto sucesso tem no mercado dos tablets.
Os números que vão ser apresentados no relatório “1010data Facts for Ecom Insights, January 2014 – October 2015” da 1010data Ecom Insights Panel mostram um cenário que até há pouco tempo poucos julgavam ser possível.
A Apple, que tem no iPad o tablet que mais sucesso tem no mercado desde que foi lançado em 2010, tem conseguido manter o domínio nesta área, mas começa agora a perder a sua posição.
Os números do mês passado revelam que a Microsoft tomou o seu lugar e que foi agora a marca que mais tablets vendeu online. Estes dados foram recolhidos nas maiores cadeias de vendas nos Estados Unidos e reflectem o estado do mercado e dos consumidores.
Os 15% que a Microsoft tinha no início do ano foram crescendo de forma lenta até chegarem aos actuais 45%, fruto da chegada das novas propostas da marca, no campo dos tablets híbridos. Quer o Surface Pro 4 como o Surface Book têm estado a ser bem recebidos e prometem tornar-se sucessos de vendas.
Mas os números revelam ainda que a Microsoft tem conseguido arrecadar um valor maior nas vendas que faz. O preço médio de venda de cada marca ao longo dos últimos 12 meses mostra que a opção dos compradores de produtos Microsoft tem sido por tablets mais caros, na ordem dos 850 dólares, ao passo que no caso da Apple tem decrescido e sido baixo, na casa dos 400 dólares.
O estudo revelou no entanto que a Apple será a marca que maior quota de mercado terá no último ano. Com 34% está bem longe dos 19% que a Microsoft conseguiu.
Mesmo com propostas recentes, como o iPad Pro ou o novo iPad Mini 4, que procuram querer seguir o modelo que a Microsoft com sucesso criou, o marcado parece estar a desinteressar-se das propostas da Apple e a começar a procurar os modelos híbridos da Microsoft, que são mais próximos dos computadores portáteis.