Com a chegada do Windows 10, a Microsoft criou um conjunto de ferramentas no Windows Defender, dedicadas a potenciar a segurança do seu sistema e a protgê-lo de forma muito mais ativa.
Se este tem funcionado bem, a Microsoft quer agora levar esta proteção ainda mais longe e quer que a IA detete ataques de malware antes destes atingirem o Windows 10.
A procura da segurança do Windows e dos dados dos utilizadores tem sido uma constante nos planos e nas ações da Microsoft. A empresa quer garantir que o seu sistema operativo seja imune a malware e a outras ameaças e começou já a procurar alternativas.
Para o conseguir quer que sejam desenvolvidos novos sistemas, que recorrendo à inteligência artificial consigam detetar esses mesmos ataques e que os combatam de imediato, garantindo que as ameaças nem chegam ao Windows 10.
A empresa tem por isso um novo concurso a decorrer, na bem conhecida plataforma Kaggle, onde procura que sejam apresentadas ideias e até protótipos de sistemas inteligentes e que garantam que detetam os ataques de malware antes que estes infetem o seu sistema operativo.
Para ajudar todos os que procuram participar neste desafio, a Microsoft tem disponíveis 9,4GB de dados fidedignos e reais, oriundos de 16,8 milhões de máquinas e completamente anonimizados, e que vão servir de base de trabalho para a criação dos diferentes mecanismos de deteção pela IA que vão a concurso.
Em jogo estão 25 mil dólares, que vão ser repartidos pelos 5 primeiros classificados. Até agora, o trabalho mais bem classificado tem uma eficiência de 68,9%, mas o mais provável é que este valor aumente significativamente até ao final da competição, no dia 13 de março de 2019.
Esta competição está a ser controlada pela equipa que desenvolve o Windows Defender, o que indica que, muito provavelmente, o trabalho vencedor vá ser integrado diretamente nesta ferramenta de segurança essencial ao Windows 10.