Foi no final da semana passada que a Microsoft reconheceu um problema grave que tinha afetado o seu serviço de e-mail Outlook. Segundo a empresa, um número limitado de contas tinha sido acedido, mas que os dados eram limitados.
A empresa revelava apenas que dados básicos tinha sido revelados, mas agora alterou o seu discurso e afirma que houve também acesso indevido aos próprios e-mails dos utilizadores.
A informação inicial da Microsoft revelava que uma conta de suporte tinha sido comprometida e que como resultado muitas contas dos utilizadores tinham sido acedidas. As contas estavam protegidas e os dados de acesso também assim permaneceram.
Do que foi revelado, apenas tinha sido acedido alguns dados básicos, como os contactos dos utilizadores, pastas destes e também os títulos dos e-mails. A Microsoft na altura garantia que os e-mails tinham sido protegidos e estavam inacessíveis aos hackers.
Esta informação foi agora alterada e dá conta de um cenário bem pior. Os próprios e-mails, de um conjunto mais limitado de utilizadores, foi também acedido e usado em algumas situações impróprias. A Microsoft insiste em não revelar quantas contas foram acedidas.
Esta mudança da Microsoft vem depois do site Motherboard ter noticiado que tinha na sua posse informação que contrariava a da empresa.
Segundo esta, o acesso aos dados foi feito por mais de 6 meses e que tinha sido feito também aos conteúdos do email. Assim, foi alterada a posição inicial e revelado que apenas 6% do grupo inicial de utilizadores foi afetado no acesso aos e-mails.
Esta mudança é importante, uma vez que revela uma realidade diferente para este problema. Houve efetivamente acesso a estes e-mails e os utilizadores viram bem mais do que os seus dados expostos. A Microsoft insiste em não revelar os números deste problema, remetendo-se apenas para dados generalistas.