Não é novidade para ninguém que pirataria é crime. E, como tal, estão previstas consequências para esta prática ilegal. E foi isso mesmo que aconteceu recentemente no nosso país vizinho.
Segundo as informações, uma mulher foi condenada a 6 meses de prisão em Madrid por piratear o sistema operativo Windows e o Microsoft Office.
Seis meses de prisão por piratear o Windows e Office
O Supremo Tribunal espanhol condenou uma mulher a meio ano de prisão e ainda a uma multa de 3.600 euros por crimes contra a propriedade intelectual. Segundo as informações, a mulher, residente no bairro de Vallecas, em Madrid, e proprietária de um espaço com serviço de Internet, tinha dois computadores com o sistema operativo Windows e o Microsoft Office pirateados.
Esta é assim a primeira vez que o Supremo Tribunal espanhol emite uma condenação num processo de pirataria contra a propriedade intelectual. O processo, no entanto, já havia sido submetido a recurso por duas vezes. A última vez ao Tribunal Provincial de Madrid que acabou por confirmar também a sentença.
A infração teve lugar em novembro de 2017, quando as autoridades descobriram que dois dos oito computadores usados no serviço da mulher usavam licenças piratas para ativar o Windows e o Office.
Para este caso, a justiça espanhola fez menção ao Código Penal de 2015, o qual inclui a exploração económica de produtos sem licença. E, segundo os magistrados, foi exatamente isto que aconteceu no espaço gerido pela detida.
Assim, para além da sentença de 6 meses e da multa de 3.600 euros, a mulher terá também agora de pagar à Microsoft o valor das licenças dos sistemas dos quais se encontrava a usufruir ilegalmente no seu trabalho.
Esta condenação poderá igualmente ser uma forma de aviso para outros estabelecimentos, e também para outros países, de que a pirataria, afinal, não compensa.