A segurança dos sistemas operativos é um tema recorrente e que está sempre a ser testado. Todas as empresas que os desenvolvem querem manter problemas longe e que as falhas detetadas sejam corrigidas rapidamente.
Para dar um selo de garantia, a Microsoft tem agora um novo desafio. Quer que o seu Linux dedicado ao IoT, o Azure Sphere OS seja avaliado e até quebrado. O prémio é certamente elevado e procura atrair todos os que se dedicam a esta área.
A Microsoft aposta muito na segurança
A relação da Microsoft tem evoluído ao longo dos anos e é inegavelmente cada vez mais próxima. Este sistema está cada vez mais presente nas ofertas da empresa e é já uma parte importante da sua estrutura Azure, estando presente em várias áreas.
Para alimentar toda a sua parte IoT, em especial os chips da sua plataforma, Microsoft criou o Azure Sphere OS. Este é baseado no Linux e pretende ser a mais segura proposta do ramo. Para provar o seu valor, a Microsoft quer agora que este seja testado e comprometido.
Uma proteção que querem para o Linux
Esta medida está integrada no Azure Sphere Security Research Challenge, que decorre por 3 meses. Quem quiser participar deve inscrever-se para uma avaliação e posterior convite. O desafio decorre de 1 de junho a 31 de agosto.
A Microsoft promete um prémio de 100 mil dólares a quem conseguir quebrar o seu Linux em várias áreas. Em especial estará o subsistema de segurança Pluton e a sandbox Secure World. O foco está sobretudo no Azure Sphere OS e não na componente cloud.
Descobrir falhas traz segurança
Este programa de testes segue outros que a empresa tem já em curso para outros produtos e outros serviços. Para além de mostrar a segurança do Azure Sphere OS, garante também que as falhas existentes são descobertas e posteriormente corrigidas.
Tal como a Google e outras, estes programas têm ganho valores cada vez mais elevados. A Google anunciou que em 2019 pagou 6,5 mil milhões de dólares em prémios e a Microsoft parece estar a seguir esse caminho para se preparar.