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Será que faz algum sentido? Microsoft lançou o seu antivírus para o Linux

A aproximação da Microsoft ao Linux tem-se intensificado ao longo dos anos. Depois de décadas afastado e a combater este sistema, têm-se dedicado a trazer os seus produtos para estas plataformas e a integrá-los com a sua oferta.

O caso mais visível foi a presença do Linux no Windows 10, mas agora há outra novidade importante. As ferramentas de segurança da Microsoft chegaram agora ao Linux, para trazerem ainda mais segurança aos sistemas empresariais.


Antivírus da Microsoft tem uma nova casa

Já se sabia que a Microsoft tinha em desenvolvimentos novos rumos para o seu antivírus e outras ferramentas de segurança. Os destinos óbvios pareciam ser os sistemas operativos móveis, dando assim mais segurança numa área em que nem sempre existe a proteção necessária.

Agora houve nova mudança, com a aproximação da Microsoft e das suas ferramentas de segurança ao Linux. É ainda só uma primeira versão de testes, mas consegue já mostrar as potencialidades que vai poder trazer para os ambientes empresariais. É este o seu foco e onde irá poder ser usado em todo o seu potencial.

O Linux estará assim protegido de forma central

Não é, na verdade, o Windows Defender, o antivírus, mas sim a suite completa de segurança Microsoft Defender ATP. Requer uma licença válida e irá integrar-se com o dashboard de gestão centralizado. Ai poderá mostrar dados dos servidores Linux e das ameaças detetadas.

Do que a Microsoft descreve, irá poder ser usado nas principais distribuições Linux atualmente em utilização e será de simples instalação ou utilização. Pode ser invocado usando tecnologias tão distintas como Puppet, Ansible ou até bash. Assim, integra-se de forma completa.

Ainda mais segurança para estes sistemas operativos

Na sua base, conseguirá detetar alterações de comportamento nos sistemas operativos Linux, para descobrir problemas de segurança. Há ainda a análise de IA para avaliar estes comportamentos e mudanças anormais. Tudo isto poderá ser realizado na Cloud, para assim funcionar de forma distribuída.

Estas ferramentas de segurança estão já em testes no macOS, onde pretende garantir a deteção dos mesmos problemas. De seguida será o passo para o Android e o iOS, onde fará a integração completa. Depois de anos a combater o Linux, é agora a hora da Microsoft o abraçar de forma total.

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