A migração de sistemas operativos e de serviços para plataformas Linux tem sido uma constante nos últimos anos. Para além de todos os fatores óbvios, o que mais tem contado é mesmo a redução de custos que o Linux traz.
Mas, ao contrário do que seria esperado, muitos acabam por regressar ao Windows. Um dos casos mais falados recentemente foi o da cidade de Munique, mas um novo está a surgir na Alemanha. O estado da Baixa Saxónia é o próximo a preparar a migração para o Windows.
Ainda não existe muita informação sobre este processo, mas é certo que o estado da Baixa Saxónia irá, em breve, iniciar o processo de migração de todo o seu parque informático, abandonando o OpenSuse e abraçando o Windows 10. Esta mudança vem contrariar o processo que realizaram em 2016 e onde abandonaram o Solaris.
A razão da mudança para o Windows 10
As autoridades justificam esta mudança com a presença do Windows em muitas máquinas de funcionários externos e suporte telefónico e da necessidade de uniformização destes sistemas para uma plataforma única.
Uma vez que usam as máquinas atuais usam versões já antigas do OpenSuse (12.2 e 13.2) e que deixaram de ter suporte, é ainda mais urgente a atualização destes sistemas e destas máquinas.
Os custos a longo prazo desta alteração
Do que se sabe, ao todo vão ser mais de 13 mil máquinas que vão ser atualizadas. O orçamento previsto para este processo comporta uma verba de 5,9 milhões de euros para o próximo ano e mais 7 milhões para os anos seguintes.
Não se sabe ao certo quantos anos vão ser necessários para fazer a migração, mas espera-se que esta seja feita de forma faseada e que inclua uma avaliação do custo/benefício quer para os utilizadores quer para o próprio estado.
Estes processos de migração estão a ser cada vez mais frequentes, especialmente na Alemanha, onde vários municípios já reverteram as suas decisões. Depois de migrarem para o Linux, acabam por regressar ao Windows.