Baobab – Veja graficamente o estado do disco no Ubuntu
Ontem, enquanto dava a conhecer o Ubuntu a um amigo de 10 anos, ele questionou-me como é que eu sabia se tinha o disco cheio. Bem, comecei por lhe dizer que o pplware tinha actualmente uma rubrica interessante (Comandos Linux para Totós), onde ele poderia começar a aprender alguns comandos interessantes, como por exemplo o df –h que permite saber o estado do nosso disco. Ele ficou fascinado mas perguntou-me se havia alguma ferramenta gráfica para o mesmo efeito. Para o impressionar ainda mais, apresentei-lhe o Baobab.
O Baobab é uma excelente ferramenta gratuita, que permite ver graficamente o estado do nosso disco rígido e toda a estrutura (treemap) do sistema de ficheiros. Esta aplicação foi desenhada para correr sobre o Gnome e faz parte das ultimas versões do Ubuntu, entanto também disponível para outras distribuições.
Para executar o Disk Usage Analyzer (aka Baobab) no Ubuntu, basta aceder ao menu de aplicações e procurar pelo nome da aplicação.
O Baobab permite a visualização da estado do disco usando um gráfico em anel (tal como apresentado na imagem inicial) ou então através de um gráfico em árvore.
Além do sistema de ficheiros local (do próprio sistema), o Baobab permite também visualizar o estado do drives/partilhas remotas, disponibilizando suporte para vários protocolos (ex. SSH, HTTP, FTP, etc).
Para quem procura uma ferramenta gratuita para análise dos sistemas de armazenamento, o Baobab é uma óptima escolha. Para mais informações sobre este fantástica ferramenta, aconselhamos a darem um vista de olhos na página do projecto.
Homepage: baobab
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Bom post.
Deixo aqui uma recomendação para a app ‘ncdu’. No fundo é um ncurses do du (disk usage), mas que na minha opinião facilita muito a tarefa!
Para fazer uma análise desde a raiz pasta fazer:
$ncdu /
Com isto podemos navegar por toda a árvore de directorios, analisando o espaço que cada um ocupa. Em casos em que o disco fica cheio é optimo para perceber onde poderão estar as maiores ‘fugas’.
cumps!
Aprovado.
Eu prefiro fazer «du -h –max-depth=1» até encontrar o «monstro»…