Há vários anos, a Electronic Arts (EA) desenvolve e lança o videojogo FIFA, atualizando-o anualmente. Contudo, os desacatos entre as duas entidades poderão pôr fim ao icónico jogo que tem marcado gerações.
Para o CEO da EA, tudo o que a Federação Internacional de Futebol (FIFA) tem para oferecer são “quatro letras na frente de uma caixa”.
A EA tem vindo a renovar a sua licença para o lançamento anual do FIFA, um dos títulos de videojogos mais sonantes das últimas décadas. No entanto, durante as conversas recentes sobre o estatuto dessa licença, o CEO da EA Andrew Wilson não tem demonstrado qualquer vontade em continuar a parceria com a FIFA para o desenvolvimento do videojogo.
Ora, os desacordos entre a FIFA e a EA poderão pôr um ponto final no lançamento do icónico videojogo ao qual dá nome a primeira entidade, uma vez que, para o CEO da segunda, a FIFA só tem para oferecer “quatro letras na frente de uma caixa”. De acordo com fontes anónimas, o CEO também crê que a FIFA tem limitado a entrada do videojogo em “ecossistemas digitais mais vastos” e a EA de executar outras parcerias que seriam vantajosas para o sucesso e evolução da qualidade do jogo.
Conforme adiantado pelo VGC, o CEO da EA conversou com os funcionários sobre a possibilidade de retirar o apoio à franquia da FIFA. Uma vez que considera que a licença se tornou num “impedimento” para o progresso da série de jogos, Andrew Wilson acredita que este é o passo mais adequado que podem dar pela marca.
Basicamente, o que recebemos da FIFA num ano que não seja de Mundial são as quatro letras na frente da caixa; num mundo onde a maioria das pessoas já nem sequer vê a caixa porque compram o jogo digitalmente. Num ano de Campeonato do Mundo, claro, temos acesso ao Campeonato do Mundo; mas no contexto mais amplo do futebol mundial numa base anual, o Campeonato do Mundo é importante, mas não é o mais importante. Temos outras 300 licenças que nos dão o conteúdo com que os nossos jogadores se envolvem cada vez mais profundamente.
Disse o CEO da EA Andrew Wilson.
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