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Epic Games acusa a Google de pagar US$ 360 milhões à Activision para evitar concorrência

A compra da criadora Activision Blizzard pela Microsoft é um assunto polémico no mundo dos videojogos que está longe de ter um fim. E com regularidade surgem informações relacionadas com esta aquisição, sendo que muitas acabam por ser verdadeiras ‘achas para a fogueira’.

Mais recentemente, a Epic Games entrou com um ação contra a Google, uma vez que acusa a gigante tecnológica de ter pago 360 milhões de dólares à Activision como forma de evitar a concorrência.


Epic acusa a Google de pagar milhões à Activision

Na passada quinta-feira, a Epic Games avançou com uma ação judicial contra a Google devido a práticas anticompetitivas.. Em concreto, a popular criadora de jogos acusa a gigante tecnológica de esta ter concordado pagar, em janeiro de 2020, um total de 360 milhões de dólares ao longo de três anos à Activision Blizzard.

De forma a termos uma noção mais abrangente do contexto deste assunto, a situação terá acontecido quando a Activision projetava a sua própria loja de aplicações. O projeto ficou suspenso, uma vez que o seu lançamento iria depender da empresa conseguir chegar a um acordo. Assim, segundo as informações constantes no processo, a criadora aceitou o acordo com a Google e, como tal, decidiu lançar os seus jogos primeiro na loja Google Play Store e só depois noutras lojas concorrentes.

Na ação, a Epic Games garante que não é apenas a Activision a envolvida, mas que a Google fez um acordo semelhante em março de 2020 também com a Riot Games. Contudo, neste caso, o valor pago terá sido menor, cerca de 30 milhões de dólares, mas o objetivo era o mesmo. A Riot tinha planos para lançar a sua própria loja, mas a empresa da Alphabet conseguiu um acordo para que a criadora lançasse os seus jogos primeiro na Google Play Store.

Anteriormente, um porta-voz da Google adiantou que estas acusações são falsas e que a Epic interpretou mal os acordos comerciais. Esclareceu ainda que o acordo designa-se Project Hug e tem como objetivo incentivar os programadores a dar o acesso antecipado a novos jogos para smartphones no Google Play.

Já a Activision classifica as acusações da criadora como sendo “absurdas” e diz que a Google nunca a pressionou a um acordo para não rivalizar com a Google Play. A dona de Call of Duty garante que já tem documentos e testemunhas para comprovar a sua defesa.

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