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StayAway Covid: Apenas 3,26% dos infetados receberam código

Assim não vamos lá! Depois de um período onde a app portuguesa para rastreio à COVID-19 era tema de discussão diário, agora até está um pouco “esquecida”. A aplicação já foi descarregada por 2,6 milhões de pessoas, mas continua a ter um problema (e não é um problema da app).

Para que tudo funcione são precisos os códigos! No entanto, apenas 3,26% dos infetados receberam código para introduzir.


No passado dia 10 de novembro revelamos aqui que a app StayAway Covid já tinha sido descarregada 2,5 milhões de vezes. Além disso, havia informações que tinham sido gerados 4485 códigos, mas apenas 1 306 foram introduzidos.

STAYAWAY COVID: Poucos códigos gerados e muito poucos introduzidos

Dados recentes indicam que já foram contabilizados no país quase 185 mil testes positivos, mas só 6.022 códigos foram gerados pelos médicos o que significa que apenas 3,26% dos infetados receberam código.

Outro número preocupante é que, apenas 1.651 códigos foram inseridos na aplicação, que permitiram alertar quem tenha estado a menos de 2 metros, durante 15 minutos ou mais, de um utilizador infetado.

Talvez falta alguma sensibilização para que os profissionais de saúde passem a gerar os códigos. Do lado de quem testou positivo, também era importante que fosse sensibilizado para introduzir o código na app. De relembrar que os códigos introduzidos não identificam ninguém.

Em entrevista ao Expresso, o administrador do Instituto de Engenharia de Sistemas de Computadores da Universidade do Porto, que criou a aplicação, reconhece que o crescimento da StayAway Covid está abaixo do expectável e diz que a solução passa por tornar mais simples o processo de criação dos códigos e a forma de transmiti-los aos doentes.

A aplicação móvel StayAway Covid, lançada no dia 01 de setembro, permite rastrear, de forma rápida e anónima e através da proximidade física entre ‘smartphones’, as redes de contágio por COVID-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.

De relembrar que…

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