A Starlink, projetada por Elon Musk e assinada pela SpaceX, é a jovem promessa da empresa espacial privada e, efetivamente, possui um objetivo importante. No entanto, aparentemente, à medida que recebe mais pessoas, a velocidade da Internet que ela fornece está a abrandar.
Será que o serviço vai ser uma vítima da sua história de sucesso?
Durante o primeiro semestre deste ano de 2022, o serviço de Internet por satélite Starlink angariou um largo número de clientes. De acordo com o último relatório trimestral da empresa Ookla, a par disso, do crescimento da sua popularidade, a velocidade que outrora garantia abrandou a nível mundial.
Aliás, em todos os países onde a Ookla opera, como Canadá, Reino Unido, EUA e Nova Zelândia, a velocidade média de download da Starlink diminuiu, desde o segundo trimestre de 2021 até agora.
Dependendo do país, as quedas variaram entre 9% e 54%. Por exemplo, a velocidade média de download para os utilizadores da Starlink, nos EUA, no seu ponto mais baixo no último ano, foi de cerca de 60 Mbps, o que é mais do que suficiente para a média diária de Internet da pessoa comum.
Ainda assim, continua a ser bastante inferior ao valor de 90 Mbps registado em junho. A velocidade nos EUA foi a mais baixa nestas últimas medições, uma vez que outros países, como a Nova Zelândia e França, registaram velocidades médias de cerca de 100 Mbps.
A resposta mais simples para este abrandamento da velocidade prende-se com a cada vez mais vasta lista de aderentes. Afinal, em maio, a Starlink já possuía mais de 400.000 utilizadores globais.
Tendo em conta este cenário, se a SpaceX e Elon Musk conseguirem garantir velocidades aceitáveis com o aumento dos clientes, a Starlink pode mesmo ser uma rede de sucesso.
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