O Partido Socialista avançou com um projeto-lei que pretende limitar as comissões no MB WAY, mas não as proíbe. A proposta do PS foi aprovada, na generalidade pelo Parlamento e segue agora para ser discutida na especialidade.
Com tal decisão, os bancos vão ver limitada a sua ação na cobrança de comissões em serviços digitais, como é o caso do MB WAY, Revolut, entre outros.
A aplicação MB WAY foi criada pela SIBS, a empresa que gere a rede Multibanco. Este serviço é a solução MULTIBANCO para fazer compras online e em loja, criar cartões MBNET, utilizar Caixas MULTIBANCO, enviar dinheiro e dividir contas com os seus amigos..
Dada a popularidade do serviço, os bancos começaram a cobrar comissões! Os bancos estão a substituir a aplicação MB WAY por soluções próprias que “amarram” os clientes, com o propósito de cobrar comissões diferenciadas nas transferências através do telemóvel. Desta forma, volta a destacar-se o modelo tradicional de negócio bancário, que leva os clientes a terem relações comerciais de exclusividade com o banco, “usufruindo” de serviços.
O Partido Socialista avançou com um projeto-lei que foi agora aprovado na generalidade no Parlamento. Além dos votos do PS, votaram ainda a favor o Bloco de Esquerda, o PAN, o Chega e a deputada Joacine Moreira.
Qual a proposta do PS relativamente ao MB WAY e outros serviços…
De relembrar que o PS tinha como proposta isentar operações até um dos seguintes limites:
- 100 euros por operação;
- 500 euros enviados em operação na plataforma durante o período de um mês;
- 50 transferências realizadas no período de um mês
De relembrar que o custo de algumas comissões chegam a atingir 1,85 euros, mesmo que o valor a transferir seja de poucos euros.
Além dos serviços digitais, a proposta do PS também pretender “limitar” a aplicação de determinadas comissões ao nível do crédito. A proposta segue agora para a especialidade, para “afinações”.