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Kim Dotcom vai finalmente ser extraditado para enfrentar a justiça dos EUA

Todos os que acompanham a tecnologia nos últimos anos sabem que é Kim Dotcom. O fundador e CEO do site Megaupload tem sido perseguido pela justiça para ser julgado e prestar contas num largo lote de casos relacionados com a pirataria. Isso está mais perto de acontecer, agora que Kim Dotcom será extraditado para enfrentar a justiça dos EUA.


Kim Dotcom vai ser extraditado

Kim Dotcom está finalmente a ser extraditado para os Estados Unidos. Esta era uma ideia de longa data e que o coloca a enfrentar acusações criminais com largos anos, relacionadas com o seu extinto serviço de partilha de ficheiros Megaupload.

A ordem agora a ser aplicada foi assinada pelo ministro da Justiça da Nova Zelândia. Esta surge depois de muitos anos de tentativas frustradas e que não conseguiram provocar esta mudança. O autor desta alteração, Paul Goldsmith, disse que “o Sr. Dotcom deveria ser entregue aos EUA para ser julgado”.

Como fundador e ex-CEO do Megaupload, Kim Dotcom, nascido Kim Schmitz, foi acusado pelas autoridades norte-americanas de vários crimes. Os mais importantes e de maior impacto são ter custado aos estúdios cinematográficos e às editoras discográficas mais de 500 milhões de dólares ao permitir que os utilizadores partilhassem conteúdos piratas.

Resultado será enfrentar justiça nos EUA

Este magnata da Internet, nascido na Alemanha, mudou-se para a Nova Zelândia em 2010 e tem lutado contra a extradição. Isso acontece desde que a polícia local, sob ordens do FBI, invadiu a sua mansão em Auckland em 2012. Na altura, isto aconteceu sob acusações de extorsão, lavagem de dinheiro e violação de direitos de autor. O Departamento de Justiça fechou o Megaupload nesse mesmo ano.

Kim Dotcom passou os últimos anos a promover várias teorias da conspiração e desinformação digital. Ao saber desta decisão de deportação, comentou no X que “… a obediente colónia dos EUA no Pacífico Sul decidiu extraditar-me pelo que os utilizadores enviaram para o Megaupload, não o tendo solicitado”.

Dois ex-funcionários do Megaupload, Mathias Ortmann e Bram van der Kolk, foram condenados a 31 e 30 meses de prisão, respetivamente, no ano passado. Isso aconteceu após terem assinado um acordo judicial para evitar a extradição e assim evitarem problemas maiores.

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