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Hackers roubam 50 GB de dados de uma central nuclear do Irão

Quando o assunto envolve ataques de hackers, podemos estar a falar de situações menores que envolvem pequenas máquinas e pessoas singulares, como também podemos estar a referir-nos a crimes de grande escala que envolvem enormes sistemas informáticos das mais poderosas empresas do mundo.

Mas as mais recentes informações indicam que um grupo de hackers conseguiu agora roubar nada menos do que 50 GB de dados de uma central nuclear localizada no Irão.


Central nuclear do Irão atacada por hackers

Segundo as últimas notícias, o grupo de hackers designado de Black Reward, conseguiu recentemente roubar 50 GB de dados relacionados com a central nuclear do Irão. O grupo de cibercriminosos tem como objetivo desmantelar o governo iraniano e a sua corrupção e, em prol desta missão, roubou agora informações de vários e-mails e dados da agência de energia nuclear do país asiático.

Ao contrário de outros hackers, que procuram que os ataques lhes tragam benefícios, como ganhos financeiros, este grupo em específico pretende revelar aquilo que o seu governo é capaz, expondo os seus ‘podres’. Assim, os Black Reward alegam ter conseguido obter acesso a um servidor de e-mail de uma empresa relacionada com a Organização de Energia Atómica do Irão (AEOI).

Esta organização AEOI é responsável pela gestão das centrais nucleares do país e do Centro de Pesquisa Nuclear de Teerão (CINT). Mas o grupo de hackers afirma que, através da rede social Telegram, conseguiu aceder a uma empresa relacionada com a AEOI e, entre as várias descobertas, conseguiram extrair mais de 100.000 mensagens e mais de 50 GB de dados da caixa de entrada do e-mail. E, sem surpresa, acederam a uma enorme quantidade de informações sensíveis, incluindo documentos com planos para a construção de uma nova central nuclear.

Contudo, do lado da organização há a rejeição de que de facto o grupo conseguiu aceder à sua base de dados, nomeadamente a informações sobre uma nova central nuclear. A AEOI acusou o grupo de divulgar informações falsas, mas os Black Reward optaram por publicar os dados para mostrar a veracidade dos mesmos.

Nos dados extraídos, os hackers conseguiram ainda aceder a detalhes que mostram informações de estrangeiros, como dados de passaporte de engenheiros russos, que ajudaram o Irão no campo da energia nuclear.

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