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Os 11 países onde há mais censura na Internet

Numa altura em que a maioria das pessoas no Mundo tem acesso à Internet, ainda existem vários países que a censura.

Hoje vamos mostrar o TOP 11 dos países em todo o mundo onde a Internet é mais censurada.


Somos perto de 4.1 mil milhões de pessoas a usar a Internet, ou seja, cerca de 54% de toda a população mundial. A Internet facilitou o acesso à informação, partilha de conteúdos, interação social, isto é, no fundo veio promover a aprendizagem e a ligação entre as pessoas.

Um estudo exploratório levado a cabo pela Comparitech fez uma comparação país-a-país para determinar aqueles onde as restrições de Internet são mais duras e significativas.

Os critérios de avaliação de censura basearam-se na análise destes 5 conteúdos:

Para determinar o nível de censura de cada país, a cada um dos conteúdos foi atribuído 1 ponto se for restrito, mas ainda acessível; e 2 pontos se for totalmente bloqueado. Quando maior a pontuação… maior a censura.

Os 11 países onde mais há censura de Internet

1 – Coreia do Norte

Provavelmente já estaria à espera de encontrar a Coreia do Norte neste TOP. Os motivos são mais do que óbvios, pois é um país que cesura praticamente tudo que tem governo extremamente ditador.

Os norte-coreanos não têm qualquer acesso às redes sociais, conteúdo pornográfico, torrents nem VPNs. Para além disso, a The Korean Central News Agency (KCNA) é a única fonte de informação permitida e responsável pela divulgação das notícias políticas, mas obviamente é controlada.

O nível de censura da Coreia do Norte é 10/10.


2 – China

A China é o segundo país onde a censura da Internet é mais evidente. Estão bloqueados conteúdos de pornografia, VPNs, redes sociais ocidentais e a comunicação social política é extremamente restrita.

Caso os jornalistas publiquem algo que vá contra o Governo, são condenados a severas penas de prisão. A censura chega mesmo ao ponto de levar preso quem apenas partilhe ou comente notícias.

Onde a China parece ter um pouco mais de ‘abertura’ é nos torrents, uma vez que os direitos de autor não são expressamente controlados. No entanto de nada serve, pois os sites de torrents têm acesso restrito.

O nível de censura da Coreia do Norte é 9/10.


3 – Rússia, Turquemenistão e Irão

Estes 3 países ocupam o mesmo lugar, tendo todos um nível de censura de 8/10.

A Rússia bloqueou sites de torrents e VPNs, no entanto não barrou totalmente o acesso a pornografia nem às redes sociais. Apesar dos mais populares sites porno estarem bloqueados, segunda a lei russa ver pornografia não é ilegal, apenas a sua produção.

Algumas redes sociais estão acessíveis, apesar de serem extremamente monitorizadas e controladas. Recentemente a Rússia também anunciou intenção de criar a sua própria Internet.

O Irão bloqueou VPNs, excepto as aprovadas pelo Governos, mas que são bastante limitadas. No entanto não bloqueou completamente os torrents e as redes sociais são permitidas até determinado ponto.

Por outro lado, a pornografia está banida e a comunicação social política é fortemente censurada.

Já o Turquemenistão bloqueou as redes sociais e a pornografia, contudo as restrições não são tão severas nos torrents e VPNs.


5 – Bielorrússia, Turquia, Omã, Paquistão, Emirados Árabes Unidos e Eritreia

Estes países têm semelhanças na sua gestão da Internet, uma vez que todos eles bloquearam o acesso à pornografia e censuraram duramente a comunicação social política.

Apenas o Paquistão baniu os torrents e a Eritreia bloqueou as redes sociais, mas ambos os países permitem o acesso a VPNs, ao contrários da Bielorrússia, Turquia, Omã e Emirados Árabes Unidos que, apesar de não terem banido totalmente, têm acesso condicionado.

Estes 6 países têm um nível de censura de 7/10.

No seguinte mapa podemos verificar os países que mais censuram a Internet.

Apesar de só mencionarmos 11 países, existem muitos outros no Mundo que censuram, condicionam e restringem o acesso à Internet. Felizmente Portugal não é um deles, apesar de ter sido classificado com 2 pontos devido à restrição de torrents.

Leia todos os dados do estudo, na íntegra, aqui.

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