Embora os satélites da Starlink estejam já a ser enviados, o projeto é ainda embrionário e, por isso, os resultados são ainda imprevisíveis. Afinal, apesar das pré-encomendas e dos utilizadores beta, não se sabe qual será a aceitação ou a quantidade concreta de pessoas que aderirão ao serviço.
Nesse sentido, Elon Musk revelou que apenas listará o serviço publicamente quando o fluxo de caixa for mais previsível.
A Starlink é, atualmente, operada pela SpaceX de Elon Musk. O projeto está em andamento, pelo que foram já enviados bastantes dos satélites que a constituirão. No entanto, a quantidade de clientes que reunirá ainda é incerta e, portanto, o fluxo de caixa também o é.
Nesse sentido, Elon Musk informou que o serviço de banda larga via satélite da Starlink só será público quando o fluxo de caixa for mais previsível, na medida em que, antes disso, “seria muito doloroso”. Num tweet, o CEO da SpaceX revelou ainda que fará o seu melhor para priorizar os acionistas da Tesla.
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— Tesla in the Gong 🇦🇺🦘🤖🚕 (@TeslaGong) June 23, 2021
Starlink permitirá acesso à Internet no mundo todo
Segundo adiantou Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX, assim que os satélites forem todos enviados e atingirem a sua órbita operacional, a Starlink oferecerá uma cobertura global contínua. Atualmente, está em fase experimental em 11 países, incluindo o Reino Unido e os Estados Unidos da América.
O grande objetivo da Starlink é, segundo Elon Musk, fornecer Internet mais rápida, começando pelas zonas mais remotas que não lhe têm acesso. Além disso, o CEO acredita que a constelação de satélites será uma fonte crucial de financiamento para alguns dos seus planos, como o envio de humanos para Marte, de forma a colonizar o planeta.
Numa entrevista, Elon Musk disse também que a SpaceX poderia ganhar 30 mil milhões de dólares, por ano, através do serviço de banda larga da Starlink.