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EllaLink liga Europa e América Latina através do primeiro cabo submarino

Um cabo submarino não serve apenas para comunicações. Em Portugal há um projeto inovador que deverá entrar em operação em Portugal no 2.º trimestre de 2021 como já tínhamos revelado aqui.

Além das comunicações, o cabo submarino internacional de comunicações que vai interligar Portugal ao Brasil vai ter a capacidade de deteção sísmica.


Cabo submarino terá 3500 quilómetros! Liga Portugal ao Brasil

A EllaLink anunciou hoje a chegada do seu sistema de cabos submarinos de baixa latência de última geração a Fortaleza, no Brasil. Este cabo chegará em breve a Portugal, ligando diretamente os dois continentes a partir de Sines e proporcionando um nível de conectividade internacional sem precedentes.

A rede EllaLink irá estender-se por todo o Brasil a partir da região do Ceará, conectando os pontos principais em São Paulo e Rio de Janeiro. Na Europa, a EllaLink oferece ligações seguras a Data Centers em Lisboa, Madrid e Marselha, em conjunto com os seus parceiros Equinix e Interxion. EllaLink ligará também a ilha da Madeira e Cabo Verde, tendo já em vista outros potenciais pontos de ligação com Mauritânia, Marrocos e nas Ilhas Canárias. O sistema Ellalink estará disponível no segundo trimestre de 2021.

A estação da EllaLink integra o Sines Tech – Innovation & Data Center Hub. A localização deste Hub combina, no mesmo espaço, acesso facilitado a terreno economicamente viável, redes de alta densidade de energia, rotas alternativas de fibra ótica de alta disponibilidade para Madrid e Lisboa, bem como um local robusto e seguro para a ligação de cabos submarinos e o desenvolvimento de Data Centers.

Tal como já foi referido, este novo anel de fibra irá conferir a Portugal “mais independência e possibilidade de escolha, com melhor qualidade e a melhores preços” ao nível das comunicações.

Este anel de cabos submarinos terá 3500 quilómetros. Este equipamento ficará assente no fundo do mar, por vezes a mais de 5000 metros de profundidade e, estimam os especialistas, implicará um investimento de 119 milhões de euros.

A deteção ambiental e sísmica, através da utilização destes cabos de comunicação, poderá ser possível através de variados métodos que se complementam e se confirmam, quer pela utilização de sensores submersos (deteção dita “molhada”), quer pela não recorrência à utilização de sensores submersos (deteção dita “seca”).

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