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Comissão Europeia quer permitir que utilizadores removam apps da Apple e Google

A luta da Europa e da Comissão Europeia contra os gigantes da tecnologia tem vindo a crescer e procura cada vez mais proteger os seus cidadãos. Quer dar a estes a possibilidade de escolha e impedir que sejam impostas soluções que apenas beneficiam empresas como a Apple ou a Google.

Esta tem sido uma guerra complicada de travar e que tem sofrido alguns revezes, fruto de alguma astúcia destas empresas. Agora parece haver um novo movimento, que quer permitir aos utilizadores remover as apps dos seus smartphones, dando mais liberdade de escolha.


Novas regras da Comissão Europeia

Ainda não existe muita informação concreta, mas a Comissão Europeia quer mudar um conjunto de regras associadas ao mundo digital. A sua ideia é renovar as regras de utilização da Internet no espaço Europeu, que contam já com 20 anos. Tudo deverá acontecer sob o Digital Services Act.

Em concreto, vão ser definidas as novas normas para que os gigantes da Internet, como a Apple ou a Google, possam operar na Europa, respeitando a privacidade dos utilizadores. Estes não devem exceder o que for decidido, sob pena de serem castigados com multas e com restrições.

Dados dos utilizadores na Europa protegidos

Tudo parece ir focar-se em 2 pontos base, que querem dar foco ao utilizador e aos seus dados. Em primeiro lugar, e centrando-se na informação criada, esta não poderá ser usada para fins que não são os de base. Esta posição é algo normal em empresas como a Apple ou a Google.

Isto significa que todos os dados gerados para uma situação não devem ser usados para outros serviços. Desta forma limitam o cruzamento de informação para a criação de perfis e posterior envio de publicidade dirigida. Limitam também a posição dominante face a outros serviços, por ter já informação destes utilizadores.

Apps da Google ou Apple podem ser removidas

Outro resultado desta mudança será a da prioridade dada por estes gigantes às suas apps. A ideia base é permitir aos utilizadores removerem as propostas pré-instaladas, permitindo que outras sejam usadas e abrindo o mercado, dando igualdade a qualquer serviço ou aplicação.

Não há uma data para que o Digital Services Act seja colocado em utilização, mas tudo aponta para que surja no final do ano. Marcas como a Google ou a Apple têm depois de se adaptar e passar a estar de acordo com estas regras e com as imposições da comissão europeia.

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