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Cibercrime vai custar à Alemanha 206 mil milhões de euros em 2023, diz estudo

Com a quantidade de tecnologia e armazenamento de dados existentes, é cada vez mais importante que as empresas e as nações invistam na segurança online. Como tal, de acordo com um recente estudo, o cibercrime vai custar à Alemanha 206 mil milhões de euros em 2023. E este é um valor bastante elevado que é necessário reduzir.


Cibercrime vai custar 206 mil milhões de euros à Alemanha este ano

De acordo com as informações avançadas pela agência Reuters, o roubo de equipamentos e de dados TI, assim como a espionagem e sabotagem digital e industrial, vai custar à Alemanha nada menos do que 206 mil milhões de euros em 2023. Os dados foram avançados pela associação digital alemã Bitkom nesta sexta-feira (1).

Os detalhes, constantes no inquérito da Bitkom feito a mais de 1.000 empresas, indicam que as consequências e os danos vindos dos crimes cibernéticos vão ultrapassar a barreira dos 200 mil milhões de euros pelo terceiro ano consecutivo. Segundo Ralf Wintergerst, presidente da Bitkom:

A economia alemã é um alvo altamente atraente para criminosos e estados hostis. As fronteiras entre o crime organizado e os atores controlados pelo Estado são confusas.

O estudo adianta que cerca de três quartos das empresas pesquisadas sofreram ataques digitais ao longo dos últimos 12 meses. No ano passado esse fenómeno havia afetado 84% das empresas. Face a estes resultados, Wintergerst adianta que:

A ligeira diminuição no número de empresas é um sinal positivo e indica que as medidas de proteção estão a surtir efeito.

Já quando as empresas foram questionadas sobre se os “ataques cibernéticos ameaçam a existência do seu negócio“, pela primeira vez mais de metade das empresas (52%) responderam que “sim”. No ano passado, essa percentagem era de 45% e há dois anos era de apenas 9%.

Das empresas que afirmaram ter sofrido ataques, 70% dizem que lhes foram roubados dados sensívels (+17% face ao ano anterior). E 61% disseram que as suas comunicações digitais foram alvo de espionagem (+4% em relação ao ano anterior).

O presidente do Escritório Federal para a Proteção da Constituição, Sinan Selen, disse que “a nossa resposta a esta ameaça crescente é fortalecer significativamente a cooperação com os nossos parceiros, a rápida detecção e reação aos ataques, bem como a adaptação contínua dos nossos mecanismos de defesa“.

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