Tem poucas semanas de vida, mas já está a abalar a Internet e aqueles que nela navegam. Por receio das potencialidades do ChatGPT, o estado australiano de Queensland proibiu o chatbot nas escolas.
Recorde-se que também o estado americano de Nova Iorque optou por proibir a tecnologia nas escolas.
O ChatGPT oferece (quase) infinitas possibilidades e responde às mais complexas perguntas. Por isso, entre outras coisas, é uma ferramenta pertinente para estudantes que precisem de uma ajudinha para trabalhos, testes ou exames.
O modelo académico pelo qual as escolas e universidades pelo mundo se regem permite que os estudantes recorram a um sistema como o do ChatGPT para concretizar avaliações. Afinal, depois de uma revisão, os textos que o chatbot gera podem resultar em completas respostas e trabalhos.
ChatGPT desperta preocupações nas escolas
Pela preocupação que as instituições de ensino têm relativamente à utilização do ChatGPT pelos alunos, Queensland, na Austrália, decidiu proibir o sistema de Inteligência Artificial nas escolas estatais.
Conforme adiantado pelo The Guardian, o Departamento de Educação de Queensland está a proibir o ChatGPT até que o sistema possa ser completamente revisto e que a sua adequação ao contexto escolar possa ser garantida.
De acordo com Megan Kelly, secretária adjunta para a melhoria da aprendizagem no Departamento de Educação de New South Wales, a decisão, que também está a ser trabalhada neste estado, permanecerá em vigor enquanto o Estado analisa a forma “segura e apropriada” de ensinar, integrando o chatbot.
Contrariamente a estes estados, o Departamento de Educação de Victoria optou por não implementar proibições. Por sua vez, revelou preferir continuar a vigiar o progresso do sistema de IA.
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