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Bitcoin está com dificuldade em tornar-se mais verde, diz estudo

O impacto da mineração de bitcoin tem sido tema recorrente, por se tratar de um mercado altamente poluente. De acordo com um novo estudo comparativo, embora a sua dependência dos combustíveis fósseis tenha diminuído, a percentagem ainda é alta e a indústria está longe de ser verde.

No entanto, os esforços vão continuar.


De forma simplificada, todos os processos associados à bitcoin são realizados por poderosos computadores que, ligados a uma rede global, competem para resolver complexos problemas matemáticos. Esse processamento de ações tem um impacto ambiental significativo, na medida em que implicam largos gastos de eletricidade.

Esta problemática atrai críticas de políticos, investidores e, principalmente, ambientalistas, que salientam o seu impacto ambiental. Por isso, têm sido procuradas formas de tornar os processos associados à bitcoin mais verdes, sendo alimentados por energias mais limpas.

Em janeiro, os últimos dados disponíveis davam conta de que os combustíveis fósseis alimentavam 62% da mineração de bitcoin. Segundo o Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI), este valor diminuiu, quando comparado com os 65% registados no ano anterior, e a percentagem de carvão caiu de 47% para 37%.

No caso das tentativas de torna a indústria mais verde, a energia sustentável, como a nuclear, hídrica, eólica e solar, atingiu cerca de 38%, em relação aos 35% do ano anterior. Relativamente à energia hidroelétrica, os valores apontam para 15%, contra os 20% do ano passado.

Estamos a tentar mostrar o que é a pegada da bitcoin. O cabaz energético tem realmente um forte impacto nas emissões de gases com efeito de estufa.

Disse o líder da CBECI, Alexander Neumueller.

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