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Biden: Desinformação nas redes sociais sobre vacinas está a “matar pessoas”

As redes sociais têm crescido significativamente no que diz respeito a seguidores e também ao nível da informação. Com o mundo em estado de pandemia, há muita desinformação a circular que pode ter os mais diversos efeitos.

O presidente norte-americano Joe Biden acusou as grandes operadoras de redes sociais, por onde circula a desinformação sobre as vacinas contra a COVID-19, de “matar pessoas”.


Redes sociais têm vindo a criar sistemas contra a desinformação…

A declaração de Biden surge depois de o cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, ter feito um discurso no mesmo sentido, pedindo um esforço nacional para combater a desinformação sobre a COVID-19 e a vacinação.

Murthy focou-se na pandemia e alertou para o facto de as informações falsas nas redes sociais levarem a que muita gente rejeite as vacinas e os conselhos de saúde pública, como o uso de máscaras ou o distanciamento social. Vivek Murthy acredita que esta oposição à vacina foi sendo alimentada por fake news.

De acordo com a agência de notícias France Presse (AFP), Biden referiu que…”Eles estão a matar pessoas. A única pandemia que temos está a afetar pessoas que não foram vacinadas. Eles estão a matar pessoas”.

Tendo em conta o papel da internet na disseminação de informações incorretas, em concreto das redes sociais, Murthy pediu às empresas de tecnologia e plataformas de media que façam mudanças nos seus produtos e software para que se consiga reduzir a disseminação de informações incorretas e, ao mesmo tempo, aumentar o acesso a fontes fidedignas.

O Facebook, YouTube, Twitter e outras redes sociais têm criado sistemas para tentar controlar a desinformação.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru. A pandemia de COVID-19 provocou mais de quatro milhões de mortos em todo o mundo, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

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