O ChatGPT é muito esperto, mas, aparentemente, a Amazon teme que ele seja esperto demais. Por isso, avisou os seus funcionários para não partilharem informação sensível com o sistema de Inteligência Artificial (IA) da OpenAI.
O investimento levado a cabo pela Microsoft levanta questões de privacidade.
De acordo com o Business Insider, uma advogada corporativa da Amazon avisou os funcionários da empresa para não fornecerem “qualquer informação confidencial da Amazon” ao ChatGPT.
Isto é importante, porque as suas entradas podem ser utilizadas como dados de treino para o futuro do ChatGPT. […] Não queremos que os vossos resultados incluam ou se assemelhem às nossas informações confidenciais (e já vi casos em que os vossos resultados coincidem estreitamente com material existente).
Disse à advogada, numa mensagem dirigida aos funcionários da Amazon, depois de descobrir que, em certos casos, as respostas do sistema de IA foram muito semelhantes aos dados internos da empresa.
O aviso surge pela forma como o chatbot pode vir a partilhar a informação com a OpenAI, no futuro. Afinal, sendo a Microsoft o novo investidor de peso desta tecnologia, a questão da privacidade empresarial tornou-se num possível problema para a Amazon.
Com a chegada do ChatGPT, os funcionários da Amazon não foram exceção e também começaram a utilizar o sistema de IA. No caso destes, o objetivo passava por ter um assistente de programação.
Além disso, um dos funcionários testou o ChatGPT, através de uma entrevista semelhante àquelas que são feitas pela Amazon, para um cargo de programador. Conforme revelou, a IA respondeu corretamente a todas as questões técnicas.
Apesar do aviso, o acesso ao ChatGPT não está proibido nos escritórios da Amazon e os funcionários podem usá-lo, caso ignorem a mensagem que, agora, surge, sobre a possibilidade de a sua utilização não ser aprovada pela segurança da empresa.
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