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UE e Japão planeiam juntar-se para revolucionar a moderação da IA

A Europa tem vários casos bicudos em mãos e a Inteligência Artificial (IA) continua a ser tema de debate. Agora, especula-se uma parceria com o Japão, que tem em vista a vanguarda da moderação da tecnologia… e não só.


A União Europeia (UE) continua atenta aos avanços da IA e não descarta a necessidade de a moderar, de forma mais estreita.

Segundo adiantado pela Reuters, por ter detetado semelhanças nas perspetivas relativamente à IA e à IA generativa, depois de uma conversa com o Japão, a vice-presidente da Comissão Europeia para valores e transparência, Vera Jourova, disse que o país poderá ser a próxima nação a aderir a políticas de moderação da tecnologia.

Vera Jourova, vice-presidente da Comissão Europeia para valores e transparência

A mesma fonte informa que o Japão tem uma mentalidade mais flexível do que a posição da UE, além de ter como objetivo o crescimento económico através da utilização da IA, tornando-se líder de chips avançados.

Ainda assim, a executiva europeia parece ter detetado uma “convergência” nos pontos de vista dos dois países, depois de terem aprofundado a sua cooperação, em julho, quando a UE se tornou um parceiro oficial da produção japonesa de semicondutores essenciais utilizados nos setores da defesa, eletrónico e automóvel.

De acordo com um exclusivo da Reuters, a UE terá discutido com vários países asiáticos sobre a “AI Act“, de modo a torná-la numa norma global – mas sem grande sucesso.

A “AI Act” deverá ser a primeira lei global a regulamentar ética, legal e moralmente a IA e a IA generativa, bem como a definir as possíveis soluções ou estratégias de atenuação do risco que acarretam.

Além disso, e da produção de semicondutores, o Japão e a UE acordaram, recentemente, o reforço da sua colaboração numa grande variedade de áreas de interesse comum, nomeadamente, a computação quântica e de alto desempenho, incluindo o acesso recíproco de investigadores aos seus supercomputadores.

O comissário europeu para o mercado interno, Thierry Breton, descreveu a parceria com o Japão como “excelente”, pelos seus laços económicos e pela forma como o país partilha com a UE as mesmas preocupações em matéria de segurança económica.

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