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Pentágono responde aos progressos militares da China com IA no ar, na terra e no mar

Os Estados Unidos da América (EUA) já arquitetaram uma forma de responder à investida militar da China. O Pentágono quer colocar sistemas e veículos autónomos alimentados por Inteligência Artificial (IA) no ar, na terra e no mar.


A tensão entre os EUA e a China não é de agora, sendo as potências “dois galos no mesmo galinheiro”. A diferença é que, neste caso, a coisa é mais séria…

Apesar de os EUA terem o orçamento de defesa mais robusto do mundo, a China não lhes passa despercebida. Aliás, o país tem vindo a ser avisado para a necessidade de considerar o crescimento da força militar chinesa, cuja evolução tem sido notória.

Se, no início do milénio, o Pentágono considerava que as forças armadas da China eram “largamente arcaicas” e pouco adequadas às ambições do partido vigente, agora, o cenário mudou.

De tal forma que os EUA estão cientes de que os objetivos de modernização militar do gigante asiático são sérios e que, eventualmente, a China desenvolverá uma força “nalguns casos superior” à dos EUA ou de qualquer outra potência que considere uma ameaça.

 

Pentágono quer dissuadir a China

Durante uma reunião com fornecedores governamentais, a vice-secretária da defesa dos EUA, Kathleen Hicks, reconheceu que o Pentágono está a trabalhar numa estratégia de dissuasão militar centrada na China.

A vice-secretária da defesa explicou que o foco da estratégia dos EUA é o desenvolvimento de plataformas pequenas, inteligentes, baratas e, na maioria, autónomas, alimentadas por IA.

Kathleen Hicks, vice-secretária da defesa dos EUA

Esta resposta do Pentágono à investida militar da China deverá estar operacional em 2025.

O objetivo é que as forças armadas dos EUA tenham frotas de veículos não tripulados em terra, no ar e no mar, que possam operar como enxames, de forma coordenada – voando em grupos ou cumprindo missões específicas. A previsão é que um grande número destes veículos seja alimentado por energia solar.

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