Ao longos dos anos existem vários temas que se tornam nos mais abordados em determinado momento. Atualmente, no mundo tecnológico, um desses temas é, sem dúvida, o da Inteligência Artificial. Nesse seguimento, o presidente norte-americano Joe Biden disse recentemente que ainda “resta saber” se a IA é ou não perigosa.
Biden diz que resta saber se a IA é perigosa
Muito se tem escrito sobre a Inteligência Artificial e a sua aplicação e integração em vários produtos e serviços usados para os mais variados contextos, desde as tarefas do nosso dia-a-dia, até à utilização em situações profissionais. Esta é uma tecnologia em expansão mas, embora se considere que vai marcar o futuro, ainda existem muitas dúvidas e questões em volta da mesma.
Nesse sentido, de acordo com as infomações avançadas pela agência Reuters, o atual presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, disse nesta terça-feira (4) que ainda não se sabe se a Inteligência Artificial é ou não perigosa. Contudo, Biden destacou que as empresas de tecnologia têm a responsabilidade de garantir que os seus produtos sejam seguros antes de os tornarem públicos.
As afirmações aconteceram durante a reunião com o Conselho de Assessores em Ciência e Tecnologia na Casa Branca em Washington, EUA, como vemos pela imagem acima. O presidente norte-americano referiu aos membros do conselho presentes que a tecnologia de IA pode ajudar a lidar com áreas como as doenças e as mudanças climáticas. No entanto, o executivo também diz que a tecnologia será importante para lidar com potenciais riscos.
Ao ser questionado sobre se considera que a Inteligência Artificial é perigosa, Joe Biden respondeu que “resta ver. Poderá ser. [mas] as empresas de tecnologia têm a responsabilidade de garantir que seus produtos sejam seguros antes de torná-los públicos“.
Um dos aspetos que mais preocupa os utilizadores é o impacto que a IA poderá ter ao nível do emprego e de algumas profissões. Uma recente pesquisa da Goldman Sachs indicou que a IA deverá desencadear um boom de produção dentro de 10 anos, mas também afetar 300 milhões de empregos. É ainda referido que entre as profissões que devem correr um maior risco estão advogados e funcionários administrativos, uma vez que se podem tornar redundantes.