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Windows SkyDrive diz adeus ao Silverlight e abraça o HTML5

A caminhada da quinta geração do HTML faz-se de grande e pequenas conquistas a favor da qualidade de conteúdos web disponibilizados ao utilizador. O conceito cloud computing a entranhar-se depois de um período de estranheza e desconfiança. A Apple recentemente anunciou o iCloud, a Amazon o Cloud Drive, a Google o serviço Music Beta (que é a sua música na cloud) e a Microsoft participa nesta oferta com o melhorado SkyDrive.

A Microsoft deixou cair a estrutura em Silverlight e esta mudança veio alterar e muito um serviço onde a navegação era lenta e desajeitada. Agora o SkyDrive está mais ágil, está melhor organizado. No lado esquerdo existem agora grupos de serviços onde estão agrupados os diversos conteúdos possíveis nesta cloud da Microsoft.


Os documentos são abertos online com a versão do Word ou do Excel e podem ser abertos ser também carregados com as versões dessas aplicações que temos instaladas localmente, permitindo uma sincronização depois com a versão online.

A grande alteração no formato tradicional do SkyDrive foi a transição da tecnologia da Microsoft, do Silverlight para o HTML5. Quase toda a estrutura foi migrada ficando apenas um ou outro ponto ainda em Silverlight (como o upload dos ficheiros).


Agora poderá ver com rapidez fotografias e vídeos, pois recorrer ao HTML5 permite serem carregados e mostrados sem aquela latência que conhecíamos do SkyDrive anterior. Nas galerias de imagens podemos ter uma visualização alargada com uma pré-visualização rápida e com várias opções de gestão. Os vídeos usam agora o formato H.264 e o player é agora em HTML5 em vez do Silverlight. Tudo isto com um espaço de 25GB gratuitos.

A Microsoft tem vindo a migrar os seus produtos web de Silverlight para HTML5 além de estar também a recorrer a outras tecnologias modernas e mais capazes, como o CSS3. Estas novas tecnologias trazem aos serviços mais qualidade de visualização, usando transições mais suaves entre galerias e entre tamanhos das imagens tudo graças ao CSS3.

Esta tomada de posição levou a que o seu serviço Web Apps esteja agora com muito mais qualidade, permitindo uma experiência de utilização mais aproximada ao que conseguimos localmente com o Excel, Word, PowerPoint ou OneNote. Todo o serviço está agora mais rápido tirando vantagem da aceleração de hardware e dos recursos modernos dos browsers.

Este passo permite também uma interacção melhorada com os dispositivos mobile, com os serviços Live e com um vasto leque de produtos que a Microsoft tem na sua oferta mas que até hoje não conseguiu reunir numa estrutura organizada. Este foi um passo importante para a empresa de Redmond não perder o pelotão da frente dos serviços cloud domésticos.

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