O mundo atravessa uma fase delicada! Os alertas para o aquecimento global são muitos e, como consequência, a descongelação das camadas de gelo é também um perigo para a humanidade. Os vírus “presos” no gelo podem ser potencialmente perigosos para os ecossistemas e para a saúde humana.
O Ártico perde 43,8 mil quilómetros quadrados de gelo todos os anos
De acordo com a publicação da SIC, os vírus presos no gelo vão ficar “à solta” à medida que o planeta aquece. Tal conclusão resulta de vários estudos científicos que têm alertado para os riscos iminentes. Segundo os estudos, a criosfera, que engloba áreas permanentemente cobertas de gelo e neve, é um reservatório de vírus antigos.
Com o derreter do gelo, esse vírus são libertados para o ambiente. Como sabemos, e várias vezes ouvimos tais explicações durante o período de pandemia, os vírus necessitam de um hospedeiro, como, por exemplo, um humano, animal, planta ou musgo, para se replicarem e se espalharem. Numa fase inicial, o hospedeiro não tem imunidade.
Além dos vírus, os estudos alertam que o descongelamento também pode libertar bactérias e outros microrganismos patogénicos. O turismo humano a estas áreas pode contribuir para o risco de disseminação de vírus descongelados.
O Ártico perde 43,8 mil quilómetros quadrados de gelo todos os anos. Perante tal cenário, os cientistas pedem uma ação urgente para monitorizar e entender melhor os vírus libertados pelo degelo.