Já se passaram 10 anos desde que o Facebook nasceu, a 4 de Fevereiro de 2004. Nesse dia, aqui no Pplware, demos destaque a esse acontecimento, revelando alguns dados pertinentes e curiosos acerca da rede social mais popular do Mundo.
Hoje, o programa da RTP – Prós e Contras, dá destaque ao Facebook, e nós, aqui no Pplware, vamos seguir em directo as opiniões sobre este tema. Veja na TV… e acompanhe aqui, no Pplware!
A edição desta noite do programa da RTP Prós e Contras vai centrar-se sobre o tema da rede social mais popular do Mundo – o Facebook. O programa irá tentar dar resposta a algumas questões pertinentes como:
- Dez anos depois, quais as consequências?
- Como está a mudar a sociedade?
- Os benefícios e prejuízos da rede social mais utilizada no mundo e também em Portugal.
- Está o Facebook a revolucionar as nossas vidas?
Podem seguir o programa, via online, através do RTP Play. Sigam ainda a página do Facebook do programa, e o Facebook do Pplware.
O programa começou agora, e passa-se no Museu da Electricidade.
Dos convidados temos, contra o Facebook, o Dr. Marinho Pinto, referindo que a rede social promove uma perda de autenticidade da pessoa. O Ex-bastonário da Ordem dos Advogados, indica, como exemplo, que muitas pessoas chegam por vezes atrasadas ao emprego por terem estado a noite toda no Facebook. Indica ainda que as redes sociais aumentam o saber, o conhecimento, mas não aumentam a sabedoria.
Curiosamente, o público do programa, é composto essencialmente de pessoas mais velhas, sentindo-se uma carência de uma faixa etária mais nova, o que seria mais adequado num tema deste género.
A favor do Facebook, temos Rita Ferro, evidenciando a independência que podemos ter dos media, uma vez que não temos que estar à espera que nos dêem voz num determinado jornal, podendo ter a nosso voz de forma autónoma. A escritora salienta ainda os aspectos postivos que o Facebook promove às pessoas que se encontram mais solitárias.
O padre convidado tem uma opinião de que as redes sociais podem ter aspectos positivos mas também menos positivos. Segundo o padre, se as pessoas estão nas redes sociais, a igreja também tem que estar nas redes sociais. No entanto também pode ser limitativo para o ser humano.
O quarto convidado, o professor José Magalhães, fala do Facebook como uma plataforma gratuita de fácil utilização, sendo uma plataforma de comunicação humana e criticando o Dr. Marinho Pinto dizendo que o Facebook não é uma religião, mas sim uma plataforma que abrange todas as religiões. O convidado fala ainda do potencial da rede social, referido a recente compra do WhatsApp.
Dr. Marinho Pinto refere que a plataforma está a criar um homem novo, o Homo Tecnológico e defende que o Facebook não colmata a solidão mas, por outro lado, aumenta essa solidão. Refere ainda que há pessoas que não estão preparadas, nem as crianças estão preparadas, e que já gostou mais de Internet do que agora gosta.
Rita Ferro responde ao ex bastonário afirmando ‘Então para que traz um tablet no bolso? Porque necessita de andar com a “coleira moderna”?”
João Távora, especialista de comunicações salientando que o facebook é um excelente meio para a divulgação do seu trabalho, enquanto escritor em vários blogs. Távora afirma ainda que os seus filhos não vêem televisão mas, por outro lado, escolhem os programas preferidos para verem numa plataforma online.
Fala agora Rui Lourenço, afirmando que o Dr. Marinho Pinto não tem razão em nada do que disse, lembrando-o que até no Facebook existem, por exemplo grupos de apoio ao ex-bastonário, o que poderá ser-lhe útil no futuro. Rui Lourenço adianta ainda que, apesar dos conteúdos estarem disponíveis no Facebook, é nosso dever educar, por exemplo, as crianças para que saibam o que é correcto/incorrecto.
O Professor José Magalhães, que me parece estar muito dentro do tema não só do Facebook, mas das novas tecnologias em geral, afirma que é necessário saber estar nas redes sociais.
O Padre Nuno do Rosário convidado afirma que ainda há pessoas que não sabem utilizar, e que poderá ter alguns problemas quando sair do programa, uma vez que tem página no facebook e alguns seguidores já o inquiriram ‘Se é tão activo no Facebook, porque está agora contra?’.
Dr. Marinho Pinto responde ao professor José Magalhães… ser livre tem custos, mas sobre o anonimato não há liberdade “o que antigamente se escrevia em portas de casa de banho, agora está no facebook.”
Rita Ferro tocou agora numa problemática que eu sempre defendi enquanto utilizadora do facebook “Onde existem mais críticas é nas páginas de jornais e, quando existem uma notícia há logo quem critique, então porque é que as páginas não têm lá alguém que apague aquilo?’. E nós adiantamos… porque não bloqueiam as pessoas?
Uma jurista do público fala acerca das questões legais inerentes às publicações/perfis no Facebook. Aborda a questão das entidades pesquisarem o perfil de um trabalhador/candidato.
Leopoldo Leitão, psicólogo clínico, pegando no tema da nova moda da Internet, o Neknominate. Leopoldo leitão admite que não tem conta no Facebook, no entanto a sociedade está-se a habituar a esta nova dinâmica. O psicólogo afirma que os pais e os filhos não estão ainda preparados para a utilização do facebook (no entanto já o utilizamos há vários anos… quando será que vamos estar preparados?).
O Professor José Magalhães e o Dr. Marinho Pinto debatem agora as suas ideias, entrando num conflito de opiniões. Se, por um lado o ex-bastonário refere que as redes sociais está a promover a homogeneidade das pessoas, José Magalhães contradiz, dizendo que as pessoas são todas diferente.
Um dos membros do grupo “Os reformados no Facebook”, Fernando Loureiro, vem mostrar que a rede social pode muito bem ser uma forma de dar voz às pessoas, ser um meio de protesto e revolução face ao que está má, nomeadamente na política de Portugal.
José Magalhães adianta “Não haverá política no futuro, sem redes sociais”, e adianta que é necessário uma aliança para a educação para as redes sociais.
No final, o Dr. Marinho Pinto diz que não sabe o que significa LOL.
Fim do Programa!