Não sendo as patentes necessariamente sinónimo de novos produtos, esta é interessante e pode agradar aos fãs de smart rings. A vivo pensou um design de anel inteligente que ajusta a posição do sensor para melhores leituras de saúde.
Com os smartwatches a conquistarem quase todos os corações, resta pouco espaço para o interesse em anéis inteligentes. Ainda assim, há já algumas propostas que vão tendo sucesso neste que é ainda um mercado de nicho.
Ao nome forte da indústria, a finlandesa Oura, juntam-se outros como a RingConn e, desde o ano passado, a Samsung, com o Galaxy Ring – que analisámos aqui.
Apesar do foco nos smart rings, nenhum dos grandes nomes possui a característica que a estreante vivo parece querer introduzir.
Uma patente revela um design que muda ativamente a posição do sensor para obter melhores leituras de saúde.
Conforme a informação avançada, o documento descreve uma configuração de camada dupla: um anel exterior e um anel interior motorizado. Este último pode efetivamente rodar, graças a um pequeno sistema de acionamento no seu interior, e ajustar-se com base na qualidade dos sinais que o biossensor capta.
De forma simplificada, o objetivo parece ser que o anel se mova à volta do dedo até se fixar no melhor local para leituras mais precisas.
Com os sensores comuns a este tipo de equipamento, que visam monitorizar parâmetros como o ritmo cardíaco e o oxigénio no sangue, a diferença parece residir num segundo anel interno motorizado.
Atualmente, apesar de os anéis inteligentes serem vendidos em vários tamanhos, estes podem não ser os ideais para todos os dedos, comprometendo a leitura.
Portanto, um anel inteligente que se ajusta autonomamente pode fornecer dados mais precisos e, por conseguinte, impulsionar a adoção deste formato de dispositivo de saúde, futuramente.
Embora a ideia seja promissora, a Samsung terá registado uma patente com a mesma finalidade de auto-ajuste, em outubro de 2024.
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