A Uber é hoje uma das marcas de referência no segmento dos transportes. Com uma “simples” plataforma tecnologia, a empresa conseguiu criar um novo dinamismo neste segmento e, com isso, gerar milhões (e comprar também algumas guerras).
Mas além do serviço de transporte, a Uber quer “vigiar” os utilizadores. Saiba porquê.
Como sabemos, a Uber disponibiliza apps para Android e iOS. No caso da versão mais recente da app para a iOS, a app questiona o utilizador se pode continuar a obter o acesso à localização do utilizador mesmo quando este não está a usar o serviço.
Na prática, a app só irá ter acesso à localização do utilizador durante 5 minutos, após o fim da viagem. A empresa esclarece que o objectivo é melhorar o serviço e a segurança do utilizador.
A Uber recolhe os seus dados de localização desde o momento do pedido da viagem até cinco minutos após o final da viagem, inclusive quando a aplicação está em segundo plano. Esta acção serve para melhorar as recolhas, os destinos, o serviço ao cliente e para reforçar a segurança. Os Dados de Localização da Viagem são recolhidos nas seguintes alturas:
- Quando estiver a interagir com a aplicação Uber e a aplicação estiver em primeiro plano e visível.
- Quando estiver em viagem: a partir do momento em que pedir uma viagem até quando a viagem terminar ou for cancelada pelo motorista, mesmo se a aplicação Uber estiver a ser executada em segundo plano e não for visível para si.
- Até cinco minutos após o motorista terminar uma viagem, mesmo que a aplicação Uber esteja em segundo plano.
O utilizador pode sempre recusar o acesso à localização por parte da app da Uber mas não deixa de ser estranho a empresa querer saber esta informação.
Depois da app querer saber se o dispositivo tem pouca bateria, agora quer saber para onde o utilizador vai depois de ter feito uma viagem com a Uber.
Se quiser desactivar a recolha de dados, pode desactivar os serviços de localização através das configurações do dispositivo indo a Definições → Privacidade → Serviços de Localização → Uber → escolha “Nunca”.
Via Uber