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Twitter cede à pressão dos acionistas e inicia negociações com Elon Musk

A intenção de comprar do Twitter por parte de Elon Musk tem feito agitar o valor da rede social. Depois de se tornar no maior acionista, detentor de 9,2% das ações, o magnata norte-americano avançou com a ideia de compra num valor total de 43 mil milhões de dólares.

Depois da pressão dos acionistas, as duas partes parecem ter já iniciado negociações.


A empresa Twitter Inc iniciou as negociações com Elon Musk no domingo (24), depois de se ter aproximado de muitos dos acionistas da empresa apresentando detalhes de financiamento da sua oferta de aquisição de 43 mil milhões de dólares.

Esta informação foi avançada pela Reuters que cita “pessoas familiarizadas com o assunto”.

Apesar destes avanços nas negociações, aparentemente, não significa que a empresa venha aceitar a oferta de Musk de pagar 54,20 dólares por ação. Significa, no entanto, que o Twitter agora está a explorar se a venda da empresa a Musk é possível e se é de facto um negócio atraente.

Elon Musk quer que o Twitter seja um “plataforma genuína de liberdade de expressão”

Segundo Elon Musk, a rede social, para se tornar numa plataforma genuína de liberdade de expressão, precisa de ser privada, e este tem sido um dos argumentos apresentado aos acionistas que estão a exercer pressão para que o negócio aconteça. Depois do plano de financiamento detalhado apresentado no decorrer da semana passada, os acionistas pediram para que não se “deixasse escapar esta oportunidade”.

Na verdade, segundo avança a fonte, a insistência de Musk ao apresentar uma proposta de compra como a “melhor e final”, assumiu-se como um obstáculo nas negociações. No entanto, respondendo às exigências dos acionistas, o conselho de administração decidiu recolher mais informação sobre a capacidade de se concluírem as negociações, mas com melhores termos para a empresa, havendo mesmo um aumento da oferta por parte Elon Musk.

Além da pressão já mencionada, neste processo, o dono da Tesla também já ameaçou avançar com uma oferta pública que poderia ser usada para registar o apoio dos acionistas, daí ter adotado uma “poison pill”, ou seja, uma medida que impede os acionistas da empresa de cederem as suas ações a qualquer outro investidor.

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