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Surface versus iPad – O que disseram no dia do parto

Em poucos anos o mercado viu aparecer um dispositivo revolucionário, algo que fora idealizado no cinema, desenhado nos papiros e esculpido na pedra para Moisés. Foi o trazer para o mundo da electrónica uma “lousa” fina e útil, algo que começou agora a transformar as nossas vidas. Foi sempre assim com os grandes passos da tecnologia, que o diga por exemplo o matemático Alan Mathison Turing, considerado pai do computador e da inteligência artificial que faria este ano 100 anos.

Mas afinal teremos ou não concorrência “a sério” ao iPad da Apple no segmento dos tablets? É que muito se tem falado de há 28 meses para cá mas, na realidade, iPad continua a ser sinónimo de tablet. Muitas empresas já o tentaram, lembram-se deste nosso post que dava a conhecer 20 possíveis concorrentes do iPad? E onde estão esses dispositivos?

A Microsoft, finalmente, apresentou um tablet, o Surface. Sim é verdade, tem um excelente aspecto e, como sabemos, poderá fazer a diferença no segmento empresarial e comercial, onde nenhum dos tablets conseguiu entrar. E será que podemos comparar o Surface com o iPad por exemplo?

Acredito que a Microsoft está a fazer um excelente trabalho para voltar a agarrar o mercado dos dispositivos mobile como já há uns anos atrás o fez, na altura dos PalmTops, PDAs, Windows CE até ao Windows Mobile, tempos prósperos e que a chegada dos smartphones, principalmente do iPhone, obrigou a Microsoft a um esforço considerável para criar produtos modernos e que sigam o padrão de mercado. Um padrão que se afastou daquilo que a Microsoft tinha para oferecer.

Desde a apresentação do Surface que o mercado tem feito eco de algumas criticas, dizem que este tablet é uma colagem a um estilo conhecido, que será uma proposta com atraso considerável e que continuará a marcar passo tendo em conta que a empresa de Steve Ballmer ainda não tem uma estrutura que suporte as ofertas ao mercado, prometidas por este equipamento. Dizem também que é um equipamento ainda “verde” para enfrentar a concorrência, tanto a nível de preço como a nível de produtividade, entre outras críticas e opiniões.

Mas o futuro, o futuro imediato, será determinante. O facto da Microsoft ter apresentado um equipamento, hardware e software, desenhado à medida para a empresa de Redmond, abre novas expectativas, onde já há 37 anos Alan Kay, um pioneiro na programação orientada a objectos dizia que “Pessoas que levam o software a sério deveriam criar seu próprio hardware”.

Ainda melhor ficaria, a titulo e resposta, a frase de John Sculley, ex-presidente da Pepsi e da Apple: “A melhor forma de prever o futuro é inventá-lo”.

Para terminar, não poderia de vos deixar uma frase, das muitas inspiradoras que Steve Jobs deixou ao longo da sua vida: “A inovação é o que distingue um líder de um seguidor”.

Estará o mercado receptivo ao que o Surface oferece?

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