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Streaming de música cresce 1 milhão por mês e destrói uso do CD

Hoje em dia a música está presente a toda a hora, vai connosco para todo o lado e já a podemos escolher numa enorme variedade de aplicações. Os pacotes de comunicações já oferecem acesso a sistemas streaming de forma gratuita, há aplicações que permitem que ouçamos música sem pagar e já poucas pessoas que usam CDs, menos ainda usa o vinil e a pirataria de música passou para planos secundários.

Esta transformação dos hábitos dos consumidores de música está a deixar a indústria do ramo mais forte pois tem mais receita e menos despesa.


O CD de música está a tornar-se num formato residual. De acordo com dados oficiais da Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos (RIAA), a receita de vendas deste formato caiu 41% no primeiro semestre de 2018.

O aumento do uso de streaming é imparável, o que está a causar grandes mudanças nos formatos de distribuição de conteúdo multimédia, principalmente no que toca a música e vídeo. As consequências são enormes quedas nas vendas de produtos multimédia físicos, como os CDs de áudio que dominaram o mercado até 2015, quando as receitas da indústria musical em formato digital (45%) excederam as vendas físicas (39%) pela primeira vez em história.

A tendência é clara. Se em 2010 foram vendidos 930 milhões de CDs de música, em 2018 chegarão perto dos 50 milhões em todo o mundo. A Best Buy, maior retalhistas do comércio de produtos eletrónicos do mundo, parou de vender CDs de música nas suas lojas desde o dia 1 de julho. Outra das principais redes americanas, a Target, também se juntará a um movimento (onde estão marcas como a Starbucks) que tem como objetivo acabar com o uso deste formato.

Por outro lado, existe um formato físico que está a ser revitalizado, o vinil. Este formato, que ainda é adorado pelos verdadeiros audiófilos, teve um aumento de receita de 13%. Os downloads digitais, no entanto, representaram apenas 12% de todas as receitas, em comparação com 19% no ano anterior.

Como podemos ver, os serviços de streaming são hoje o pilar da indústria da música, este tipo de tecnologia é responsável por 75% das receitas. A faturação da receita nos Estados Unidos no primeiro semestre de 2018 aumentou 28%, para 3,4 mil milhões de dólares. Em termos de receita total, a indústria da música subiu 10%, para 4.600 milhões de dólares.

Na verdade, cada vez há mais preferência por serviços como o Spotify ou Apple Music, serviços de pagamento por assinatura e streaming que chegam a 46,4 milhões de utilizadores nos Estados Unidos, depois de crescerem mais de um milhão de assinantes mensais. Este foi o movimento que salvou a indústria da música.

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