A pirataria não morreu e há muita gente que quer ter o Spotify Premium de borla. Na internet, ao que é mostrado, não faltam sítios onde são oferecidas aplicações e truques para o utilizador ter uma conta premium sem pagar um euro que seja. O Spotify está a perder muitos milhões com estas jogadas e está a atacar de forma feroz estas ferramentas. Assim, a empresa entrou com uma onda de avisos de remoção destes programas, ao abrigo da Digital Millennium Copyright Act (DMCA). Basicamente, esta lei criminaliza não só a infração em si, mas também a produção e a distribuição da tecnologia.
Este é mais um esforço para remover do Google os links para o software que alegam oferecer uma experiência premium sem pagar.
Spotify quer parar ferramentas que contornam as proteções nas contas Premium
O Digital Millennium Copyright Act, conhecido como DMCA (em português, Lei dos Direitos de Autor do Milénio Digital) é uma lei dos Estados Unidos da América sobre direito de autor, que criminaliza não só a infração em si, mas também a produção e a distribuição de tecnologia que permita evitar as medidas de proteção aos direitos de autor. Além disso, ela aumenta as penas por infrações de direitos de autor cometidas via internet.
Assim, a gigante do streaming está a atacar estes sítios onde se disponibiliza o software, alertando que estas ferramentas poderão estar a ser usadas como “instrumentos de fraude”.
A maior plataforma do mundo de música por streaming
Conforme já foi massivamente referido, o Spotify é atualmente a plataforma de streaming de música mais popular do mundo. Este serviço conta com 286 milhões de utilizadores e com uns impressionantes 130 milhões de assinantes no seu serviço premium. Os restantes utilizadores estão pendurados no serviço gratuito suportado por anúncios.
Apesar de ter muitos utilizadores pagantes, a verdade é que nos utilizadores gratuitos, que são a maioria, há uma “quota” que está referenciado como a usar o serviço gratuito, mas, na verdade, desfruta dos recursos do Spotify Premium… sem pagar as taxas de assinatura cobradas pela empresa. Isso é conseguido recorrendo a vários hacks (truques) e soluções alternativas que removem as restrições impostas aos utilizadores do serviço suportado por anúncios.
Em muitos casos, isso significa que os utilizadores obtêm uma variante pirateada do software Spotify, geralmente na plataforma Android. Estas aplicações não sujeitam os utilizadores a anúncios e, em alguns casos, afirmam ativar outros recursos, como ignorar faixas ilimitadas e sair da reprodução aleatória forçada.
Escusado será dizer que o Spotify vê estas aplicações como uma ameaça ao seu modelo de negócios. A empresa já havia tomado medidas contra ferramentas específicas num esforço para torná-las mais difíceis de encontrar, mas mais recentemente o serviço de streaming sueco parece ter intensificado os seus esforços.
Há 60 domínios que estão debaixo de fogo e que o Google já tem indicações para remover. Conforme sabemos, no passado, a empresa foi também “atrás” dos utilizadores que estavam a usufruir de forma ilegítima do seu serviço premium.