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Shame or Glory: SodaStream lança campanha contra poluição

Recentemente, uma investigação do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, revelou dados muito problemáticos para o mar português no que respeita apenas ao lixo que flutua na Zona Económica Exclusiva do país.

Com esta realidade presente, a SodaStream, que desde sempre teve como princípio a protecção do meio ambiente, lança uma verdadeira campanha contra a poluição, recriando a cena mítica da série Game Of Thrones da caminhada da expiação de Cersei.

Num estudo pioneiro em Portugal sobre o lixo que flutua no mar da ZEE, foram registados, em 2011, mais de 750 mil objectos com mais de 2 centímetros e uma densidade média de detritos marinhos flutuantes de 2,98 itens por cada quilómetro quadrado. Os valores registados na ZEE nacional são similares aos de estudos realizados, por exemplo, no Mar do Norte, nas águas costeiras do Japão e na Península Antártica.  

O plástico é o que mais polui

Entre os materiais encontrados, o plástico domina, seguindo-se da esferovite, restos de materiais de pesca, papel, cartão e pedaços de madeira, maioritariamente com dimensões entre os 10 centímetros e 1 metro. Entre eles encontravam-se vários tipos de plásticos, cabos e linhas de pesca, sendo material bastante resistente e persistente, capaz de flutuar por longos períodos de tempo.

Os plásticos possuem aditivos químicos e têm uma grande capacidade de adsorção dos compostos químicos tóxicos, que vão sendo acumulados pelos animais, nos seus tecidos, algo cujas consequências ainda não são conhecidas. O transporte de espécies exóticas em objectos de lixo que flutuam longos períodos de tempo pode também representar um problema de conservação uma vez que estas espécies invasoras podem colocar em risco espécies nativas e endémicas.

Mas, no mar, este nem é o maior problema já que o lixo que flutua é apenas uma ínfima parte de todos os resíduos existentes. Uma grande parte destes resíduos encontra-se na coluna de água, logo a baixo da superfície, ou depositada no fundo do mar.

 

Uma campanha publicitária de “Vergonha ou Glória”

Um dos lemas da SodaStream sempre assentou na redução da pegada ecológica. O conceito de criar em casa a própria água com gás irá poupar, com uma só garrafa SodaStream, 40 garrafas de plástico ou 180 latas de alumínio, inerentes ao transporte e comercialização tradicionais de água com gás. O preço para o consumidor acaba por ser também muito mais em conta em termos efectivos, uma vez que o investimento inicial poderá ser de 99,99€ ou 129,99€, um investimento que já inclui a máquina, o cilindro de gás e uma garrafa reciclável.


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Com base nesta premissa, a empresa lançou uma campanha publicitária da vergonha, onde recria a cena em que Cersei na Guerra dos Tronos tem que fazer a caminhada de expiação, com a Septa Unella a gritar “Shame” (vergonha, em português). A SodaStream fez o mesmo, mas com alguém que “apenas” foi ao supermercado comprar água com gás. Além do objectivo publicitário óbvio, a sensibilização para a necessidade de diminuir a produção de lixo é evidente.

O lançamento desta campanha, foi acompanhada pelo Pplware em Paris, num evento que contou com a presença do actor Hafþór Júlíus Björnsson, que interpretou na série a personagem de Mountain, que fez questão de frisar a importância da protecção ambiental e alertar para a produção excessiva de resíduos poluentes, nomeadamente, o plástico.

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