A guerra entre a Rússia e a Ucrânia não tem fim à vista. As “baixas” humanas têm sido muitas e os gastos em armamento são exorbitantes… mas será que a Rússia está mesmo a ficar sem mísseis cruzeiro?
Se por um lado há indicações do ocidente que a Rússia tem cada vez menos mísseis cruzeiro, por outro lado o número de ataques não tem abrandado.
Mísseis Cruzeiro estão a ser fornecidos pelo Irão?
Na terça-feira, a Rússia levou a cabo o maior bombardeamento contra as estruturas energéticas desde o início da guerra. O ocidente tem referido que as reservas de mísseis balísticos russos estão a ficar esgotadas, mas a verdade é que continuam a existir muitos ataques.
No mês passado, o próprio ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, insistiu que a Rússia já tinha gastado cerca de 70% das suas reservas de mísseis balísticos, referência a TVI. O mesmo diziam os serviços secretos britânicos que, num relatório publicado em outubro, apontavam para uma severa degradação da capacidade balística russa, após a intensificação dos ataques. Por outras palavras, a Rússia estaria a ficar sem mísseis. Mas, semana após semana, os ataques continuaram.
De acordo com a Forbes, há ataques a custar 700 mil euros à Rússia. Relativamente aos “stock” de mísseis, há uma forte possibilidade deste tipo de armamento à Coreia do Norte e ao Irão.
Outro dos cenários, prende-se com a incapacidade ocidental de analisar e recolher com precisão o número de armas na posse da Rússia. De referir que a Rússia herdou uma enorme quantidade de armamento da União Soviética e é bem possível que tenha mantido um elevado número de armas no ativo, para o caso de um conflito com a NATO.
Outra explicação pode passar pela capacidade russa de construir novos mísseis a um ritmo mais acelerado do que se pensava possível.