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Rússia quer cortar a Internet ao mundo? Marechal inglês afirma-o

O Marechal das Forças Aéreas do Reino Unido, Sir Stuart Peach, diz que foram vistos navios russos perto de cabos atlânticos que transportam comunicações entre a Europa e os EUA.

Haverá razões para o mundo ficar preocupado com a comportamento da Rússia?


A Rússia poderia representar uma grande ameaça para o mundo, cortando cabos subaquáticos essenciais para o comércio internacional e para a Internet, alertou o Marechal das Forças Aéreas do Reino Unido, Sir Stuart Peach.

Os navios russos foram vistos perto dos cabos atlânticos que ligam as comunicações entre os EUA, a Europa e outros locais do mundo.

Segundo referiu Peach, a Rússia continua a desenvolver guerras não convencionais. Poderá haver uma ameaça real à forma como hoje vivemos e como o mundo interage se algo acontecer a estes cabos por onde se liga a Europa à América do Norte. Por estes cabos passam 97% das comunicações mundiais e transações financeiras diárias de 10 biliões de dólares, segundo podemos ler num relatório da Policy Exchange e citado pelo The Guardian.

O relatório, escrito pelo deputado conservador Rishi Sunak, citou oficiais de inteligência dos EUA que falam sobre submarinos russos “operando agressivamente” perto de cabos atlânticos. Sunak acrescentou que, quando a Rússia anexou a Crimeia em 2013, um movimento inicial foi o corte do cabo principal de ligação ao resto do mundo.

Apesar dos avisos de Peach e Sunak, os navios russos poderão apenas estar a tentar intercetar comunicações. Aliás, este tipo de ação já foi feita quer pelos americanos quer pelos ingleses, sem tentativa de quebra ou destruição dos cabos.

O apontado como o próximo líder do comité militar da NATO, o mesmo Sir Stuart Peach, alertou também para a “ameaça da modernização da armada russa” no que toca aos submarinos e navios nucleares assim como os convencionais.

Para haver uma respostas à modernização da marinha russa, Stuart Peach insiste na continuação do desenvolvimento das forças armadas do Reino Unido assim como dos aliados para proteger as linhas marítimas de comunicação.

 

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