A Rolls-Royce, uma empresa talvez mais conhecida pelos motores de avião e automóveis de luxo, está a criar pequenas baratas que se podem infiltrar em espaços apertados para detetar possíveis problemas e realizar manutenção de rotina.
Não, não estamos a falar em baratas domésticas, o que está a ser desenvolvido é um robô.
Pode descer de cima dessa cadeira porque o conceito que a gigante britânica Rolls-Royce quer implementar trata-se de baratas robóticas com cerca de 15 milímetros de altura com um peso de apenas alguns gramas.
Cada um destes robôs seria equipado com uma câmara, bem como ótica para digitalização 3D, que permitiria aos engenheiros avaliar remotamente os problemas antes de reformular os procedimentos para executar a correção desejada.
De acordo com o especialista em tecnologia da Rolls-Royce, James Cell:
Os robôs poderiam sair a correr ao redor do motor atingindo todas as partes diferentes da câmara de combustão. Se o fizéssemos de forma convencional, levaria cinco horas; com esses pequenos robôs, quem sabe, pode levar cinco minutos.
As baratas trabalhariam em conjunto. Uma pessoa entraria numa câmara de combustão, por exemplo, para detetar qualquer perigo ou remover detritos. Um segundo robô – projetado especificamente para o trabalho, ou reprogramado em tempo real para executar trabalhos menos comuns – seguiria para concluir a reparação.
O sistema de amigos, por assim dizer, permite que os robôs executem tarefas simples e diagnostiquem problemas. Isso também significaria que os trabalhadores pouco qualificados poderiam implantar os bots para diagnosticar um problema enquanto esperavam que os engenheiros os reorganizem para uma correção mais complicada.
Uma vez feito isso, os robôs podem ser programados para deixar o espaço, ou serem “lavados” pelo próprio motor.
Os protótipos atuais são muito maiores que o tamanho desejado e não estão prontos para esses tipos de reparos. Um representante da Rolls-Royce, no entanto, contou à TNW que poderiam estar prontos para usar em menos de dois anos.