Não é ficção científica, é mesmo um projeto em andamento numa prisão do estado da Geórgia, nos Estados Unidos da América. Três guardas prisionais robôs entraram em funções e podem vir a revolucionar a organização de todo o sistema prisional.
Robôs já no ativo dentro das prisões
Olá, prazer em conhecê-lo.
Esta é a apresentação daquele que é o robô guarda prisional. Foi assim que este projeto foi apresentado numa amostra de que a revolução robótica chegou às prisões do estado da Geórgia, nos Estados Unidos da América.
O gabinete do xerife do Condado de Cobb revelou oficialmente os seus novos Robôs Sentinelas DEKA, numa iniciativa para reforçar a segurança da prisão local.
Acredito que podemos trabalhar de forma mais inteligente com a tecnologia, em vez de apenas trabalhar mais arduamente. Isto permite-me transferir recursos humanos de outras áreas dentro da instalação para que consigamos realizar mais tarefas.
Disse o xerife, Craig Owens.
O responsável afirma acreditar ser o primeiro a implementar robôs numa prisão nos Estados Unidos e explica que os “Jail Bots” (robôs prisionais) vão ajudar os agentes a patrulhar o perímetro e a fazer rondas de segurança nos dormitórios.
Estes Jail Bots conseguem realizar tarefas muito mais rapidamente do que nós, humanos e de forma mais eficiente, mas não vão substituir humanos, vamos deixar isso bem claro.
Explicou o xerife.
Para começar, três robôs estão a ser implantados na prisão. Com quase dois metros de altura, estes robôs não são apenas enormes, mas também estão equipados com os gadgets mais recentes, como câmaras de 360 graus, visão noturna e deteção de calor.
Irão proporcionar vigilância contínua e comunicações em tempo real e embora estejam programados para navegar autonomamente nas instalações, um operador humano pode controlá-los para realizar tarefas mais complexas.
Acho que será uma mudança significativa para toda a indústria prisional, pois permitirá sermos muito mais seguros e eficientes.
Disse Owens.
Segurança de agentes e reclusos
A empresa responsável pelos robôs afirma que a tecnologia de inteligência artificial ajudará a identificar problemas e a notificar os agentes apropriados.
“Esperamos que isso se torne a base das nossas tecnologias, passando de algo dispensável para indispensável o mais rapidamente possível.
Referiu Dean Kamen, fundador e CEO da DEKA.
Os responsáveis da prisão acreditam que os robôs ajudarão a manter a segurança dos seus agentes e dos reclusos, enquanto reduzem os erros humanos. O grande objetivo deste teste tecnológico é avançar para o futuro, sendo que, de momento, não está a custar nada ao condado em termos financeiros.
Aqui está uma boa vantagem: os robôs não tiram dias de baixa, não tiram férias. Tudo o que precisam é de ser recarregados.
Concluiu o CEO da empresa.
Refira-se que este programa-piloto terá a duração de 90 dias, depois do qual será feita uma avaliação dos resultados para determinar os próximos passos.