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Project Open Air: O ventilador “Made in Portugal” para a Humanidade

Os hospitais de Portugal e do mundo têm falta de camas com ventilador! O momento é agora e todos os esforços e contributos são poucos! O movimento #ProjectOpenAir fez saber que está concluída a primeira fase para o desenvolvimento de ventiladores.

A patente foi registada em nome da Humanidade, “para que nenhuma entidade possa retirar proveitos económicos”.


Sabia que apenas existem 1142 camas ventiladas disponíveis em Portugal? Neste momento, dados de 31/03/2020 existem 230 pacientes internados nos cuidados intensivos. A necessidade de ventiladores nos hospitais portugueses é uma realidade e nesse sentido um grupo de voluntários portugueses está a trabalhar num projeto cujo objetivo é produzir ventiladores de uma forma rápida e de baixo custo.

A grande mais-valia deste ventilador é que pode ser construído rapidamente com recurso a componentes baratos e de fácil acesso, o que significa que pode ser produzido em massa e em qualquer parte do mundo, a um baixo preço e com grande rapidez

É um modelo mínimo, sem a sofisticação dos habituais ventiladores pulmonares, mas que pode ser muito útil nas atuais circunstâncias e a muitos países

Responsáveis pelo projeto

Custo estimado para produção do ventilador é de apenas 1000 dólares

O movimento designado de “Project Open Air”, registou a patente em nome da Humanidade, “para que nenhuma entidade possa retirar proveitos económicos desta inovação”.

João Nascimento, um dos mentores do projeto, revelou no Twitter que esta patente já é da Humanidade e que o custo de produção do ventilador deverá rondar os 1000 dólares, um valor muito baixo comparativamente ao custo dos ventiladores que podemos encontrar no mercado. Segundo uma pesquisa do Pplware, há ventiladores para quase todos os preços acima dos 10 mil euros.

O projeto conta com o contributo de várias personalidades e entidades, que incluem o LIP1 (Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas), a FCT NOVA2, a NOVA Medical School, o ICNAS3, a Harvard University e dois engenheiros portugueses que trabalham para equipas de Fórmula 1.

 

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