Pplware visita centro mundial de I+D da HP em Barcelona
Na passada quinta-feira, a convite levado a cabo pelo Grupo de Imagem e Impressão da HP, o Pplware visitou o Centro de Investigação e Desenvolvimento para a área de impressão e imagem de Sant Cugat em Barcelona. Durante o evento, exclusivo para a imprensa Portuguesa, foi apresentada a estratégia do Grupo de Imagem e Impressão da HP e as últimas inovações e soluções para consumidores, PMES, grandes empresas e artes ´gráficas.
O evento contou com a presença de José Correia, membro da Comissão Executiva IPG, Rita Carvalho - Integrated Marketing Communications & PR Manager IPG Iberia, HP e Merces Barcons – Vice presidente da HP & General Manager HP IPG Iberia.
No Centro de Investigação e Desenvolvimento para a área de impressão de Sant Cugat em Barcelona, trabalham cerca de 3000 funcionários sendo que 1500 dedicam-se à investigação. A área de IPG (Imaging and Printing Group) é uma das seis áreas de negócio da HP, com cerca de 14.700 patentes registadas ( dentro da HP), representando cerca de 29% da facturação da empresa.
Segundo dados disponibilizados por José Correia, membro da Comissão Executiva IPG, a HP comercializou cerca de 1.600.000 de impressoras nos últimos seis anos, sendo que 8 em cada 10 impressoras vendidas em Portugal são HP. Só no ano passado, a HP comercializou em Portugal cerca de 426.000 impressoras, sendo líder absoluto com 51% do share do mercado.
4 grandes tendências/oportunidades que orientam a estratégia da HP
Segundo a HP, em 2013 a oportunidade de negocio ronda os 292 mil milhões de dólares e assenta nas 4 seguintes tendências:
- Explosão de conteúdos (3x mais impressões e 10x mais conteúdos digitais)
- Mobilidade (60% mais tablets e smartphones)
- Analógico para Digital (cerca de 1 trilião de páginas passarão para digital até 2015)
- Tudo é um serviço (crescimento nos serviços contratados)
Quando questionado sobre as dificuldades económicas e consequente redução de papel por parte das empresas, José Correia referiu que este é o momento de adaptar o negócio às “novas” tendências e que apesar do número de vendas de equipamentos ter diminuído não se tem registado uma mudança acentuada de comportamentos. A HP tem apostado na consolidação e centralização de serviços (primeira empresa a cirar soluções de impressão baseada na cloud) como é o caso do serviço ePrint que permite a impressão a partir de qualquer lugar, através de um PC, smartphone ou tablet.
Para o corrente ano a HP estima uma procura global de 50 milhões de impressoras (300 mil impressoras de base instaladas em Portugal) com ligação à Internet. De referir que a HP oferece impressoras, a partir de 69€, com acesso à Internet.
Rita Carvalho apresentou ainda os três eixos de inovação que passam pelos serviços inteligentes – impressão agendada e personalizada (ex. um “jornal” com conteúdos personalizados), mobilidade nas soluções de impressão (ePrint, Google cloud printing, Apple Air Print, EPrintSocial ID, etc) e valor acrescentado para as PMEs.
A HP espera também um grande crescimento e oportunidades de negocio na área das artes gráficas, já que actualmente cerca de 90% deste mercado continua a recorrer a sistemas analógicos e que deverão migrar para sistemas digitais.
A visita terminou com a apresentação e demonstração de vários equipamentos de impressão, direccionados para o mundo empresarial.
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Ali a mota é que não percebi muito bem, eles também fazem impressão em plásticos?
Sim, eles fazem personalização/ou disponibilização soluções para quase tudo dentro das artes gráficas. Foi uma viagem muito interessante 🙂
Boas, por acas já andei por ali e a mota está decorada com vinil autocolante impressora numa impressora com tintas à base de latex, basicamente para mostrar a qualidade de impressão e demonstrar que pode-se usar no exterior.
Deve ter sido uma visita muito interessante!
De facto, ainda se usam muito as impressoras, mas creio que isso irá mudar, já que cada vez mais se usam documentos electrónicos.
Nota-se que a HP procura inovar com a impressão na cloud, no entanto não sei se será suficiente. Espero que não aconteça com a HP o que aconteceu com a Kodak com o aparecimento das máquinas digitais.
Pois, essa foi uma das questões que esteve “no ar”…se vivemos momentos de redução a nível de papel, como é que a HP irá sobreviver?
A resposta é simples e passa pela adaptação às tendências actuais do mercado onde a simplicidade e mobilidade deverão ser factores sempre a ter em conta.
Depois estão aí as impressoras 3D…se calhar um dia deste eu mesmo irei fazer o brinquedo para os meus filhos 🙂
talvês se dedique á investigação e desenvolvimendo do papel reutilizável (uma espécie de acetato por assim dizer), uma vêz li um texto acerca disso e vi um video de demonstração, mas já não me lembro onde…
Epá essa visita gostava de ter feito sempre aprendia alguma coisa, ainda por cima ando a pensar fazer algumas impressões das minhas fotos tipo 70×100 ou maior.
Gostava de ter algumas estatísticas de vendas de impressores nos últimos 5 anos… deve ser interessante!
Em Oeiras há por lá um mini exemplo dessa suposta empresa que insiste em contratar pessoal, outsourcing from outsourcing e prestar serviços outsourcing.
Este é um player que nesta área não tem dado hipótese. Mas existem evoluções neste segmento, pro exemplo, com as impressoras wireless são necessárias menos numa estrutura de trabalho e até ao nível doméstico, com os preços praticados nos consumíveis e a falta de recursos financeiros, imprimir é cada vez mais uma tarefa a evitar e por último as questões ambientais, como o consumo de papel que adicionado ao factor “mail+internet” proporciona um consumo menor de papel nas transacções profissionais e não profissionais.
Como lidará a HP no futuro com estas variantes?