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Portugal: Há falta de Engenheiros! Salários aumentam 15%

A carência de Engenheiros é mais que evidente, especialmente nas áreas relacionadas com a informática. Segundo dados de 2016, em Portugal há falta de 5 000 engenheiros informáticos, um número que em toda a Europa pode ascender aos de 500 mil.

Mas há outras áreas das Engenharia em crescimento em Portugal. Conheça quais e os salários.


Segundo um estudo recente da Michael Page, no último ano, a procura de engenheiros aumentou e as organizações querem principalmente engenheiros de manutenção, de processo, de qualidade, engenheiros eletrotécnicos, de mecânica, industrial, bem como voltam a procurar engenheiros civis para o setor da construção, acabado de renascer e a apostar nas áreas de reabilitação e construção de edifícios.

E salários em Portugal?

Segundo dados de 2015, metade dos “Informáticos” recebe entre 35 a 55 mil euros. Já na área da manutenção, um responsável poderá ganhar entre 40 e 60 mil euros brutos anuais; e no Porto entre 44 e 58 mil euros. Já o salário de um engenheiro de processos varia entre 26 e 42 mil euros em Lisboa e 23 e 39 mil euros no Porto.

Os valores para as funções de engenheiro de qualidade variam entre 28 mil euros e 34 mil euros em Lisboa, e 24 mil euros e 32 mil euros no Porto.


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Os salários para o setor da construção apresentam intervalos, por exemplo, para chefe de obra entre 31 mil e 45 mil euros em Lisboa; e 31 mil e 43 mil euros no Porto. No caso de um engenheiro de gabinete técnico o salário varia entre 22.500€ e 30 mil euros para Lisboa, e entre 15 mil e 25 mil euros para o Porto. A função de responsável de gabinete técnico pode auferir um salário entre 28 e 35 mil euros em Lisboa, e 24 e 35 mil euros no Porto.

De acordo com João Santos, consultor sénior da Michael Page Engineering & Property no Porto…

Atualmente os perfis de engenharia têm todos muita procura e de acordo com a nossa consultoria, distribuiria esta procura em 25% manutenção, 25% engenheiros de processo, 20% supervisores de produção e a restante percentagem distribuída pelas áreas de qualidade, logística e produto. Desde novembro de 2016 a procura quase duplicou, fazendo aumentar também os salários em cerca de 15%

Ao nível das competências, as empresas valorizam candidatos com background técnico, com competências comunicacionais e de relacionamento interpessoal e que saibam idiomas, revela Pedro Mira Martins, Executive Manager da Divisão em Lisboa.

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