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Novo Super-Computador em vista para Coimbra

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Paulo Pereira says:

    E pensar que foi no laboratório da FCTUC que me mostraram o primeiro computador que iria depois comprar: Um Mac (bem eles tinham MAC SE e eu só comprei o Classic Pus)!!

  2. PJviana says:

    5000 processadores!!! Será que se desviassem dois ou três processadores para mim alguém ia notar a diferença!? lol

  3. xxx says:

    Sem dúvida, uma máquina relevante para o pequeno universo português de investigação.
    Infelizmente preferimos investir em maquinas consideravelmente grandes (não comparável com o vizinho Mare Nostrum, mas mesmo assim grandes para o mundo da ciência) do que distribuir “pequenas” maquinas pelos diversos grupos de investigação, que realmente aumentam a produtividade.

    • luis says:

      Para que distribuir máquinas pelos pequenos grupos de investigação?

    • Bruno Coimbra says:

      Para que pequenos computadores? isso qualquer investigador com uma bolsa vai á fnac e compra um hp por 700 euros.
      Eles precisam é de computadores capazes de efectuar milhões de cálculos o mais rápido possível e capazes de fazer simulações bastante complexas, para tal só super computadores deste tipo que são extremamente caros…

      Mas em relação á noticia…acho que sim tudo o que for pa evoluir e melhorar portugal contem comigo.

      • xxx says:

        Sou físico teórico, faço monte-carlo e decomposição LU para simular Scattering em estruturas pequenas (da ordem do comprimento de onda), portanto acho que conheço “bem” as necessidades. Na verdade, a maior parte da investigação poderia ser feita por máquinas menos “poderosas” se se rentabilizasse REALMENTE o tempo.
        Dou-vos um exemplo muito claro que vivi pessoalmente. O tempo “oficial” de ocupação de um cluster num determinado instituto do Porto é de 100%, mas na verdade não passava de 25% porque simplesmente não são competentes para usa-lo. Ocupam-no com entulho que não tem qualquer interesse.
        Quando falo de máquinas pequenas, falo de uma como a minha, com 16 processadores e 32 GB de RAM. O problema é que para ter uma que trabalha efectivamente a 100% tive que sair do país. 😉 Ah, e este não custa 700€!

        • Mario says:

          Boa! Acho q era este tipo de comentário que precisavamos para completar a noticia do Post. Sem dúvida que essa “pequena máquina” que tens tirou qq dúvida do que é de facto um pequeno computador no mundo da fisica. E que de facto custa de 700€ para cima (lol). Bom trabalho!!

        • luis says:

          Nesse caso, porque não associar-se a uma universidade portuguesa como a Universidade do Minho ou a Universidade de Coimbra, que já tem máquinas poderosas que podem satisfazer as suas necessidades. Assim, para além da poder usar as máquinas disponíveis nas universidades, poderia disponibilizar a sua ( certamente terá tempos mortos em que não a usa ).

        • Xico says:

          Percebo o raciocínio. Mas como resolver problemas em que, mesmo depois de decompostos, a dimensão não permite que sejam corridos em tempo útil numa “maquinazinha” dessas?
          Se de facto tem experiência e conhecimento da àrea, sabe que uma das grandes limitações que existe na investigação e simulação de certos modelos depende e muito da capacidade de processamento (em série e e paralelo) da máquina em que são feitos…
          Num mundo ideal, deveria haver lugar a financiamento de sistemas de grande e pequena ou média dimensão, ainda que geridos de uma forma centralizada para que a sua utilização pudesse ser maximizada. Infelizmente nem somos ricos nem este é um mundo ideal…

          • xxx says:

            Claro! O meu problema está na gestão financeira e não no dispositivo de cálculo em si. Na minha opinião, e não passa de uma opinião, actualmente seria melhor pegar no dinheiro e comprar maquinas menos potentes e distribui-las INDIVIDUALMENTE por grupo ou investigador, do que comprar uma maquina muito potente para usar meia dúzia.
            Acho que é preferível ter 15 PRL’s (physical review letters, revista de muito alta qualidade no mundo da física) por ano a ter 1 Nature (revista de “publicidade” cientifica que tem um impacto cientifico gigante, mas como é dito por muitos, a maioria das vezes não passam de foguetes).
            Acho que as prioridades dos nossos governantes estão trocadas, preocupam-se mais com o espectáculo do que com a qualidade do trabalho.
            Mas com disse, esta é a minha opinião!

      • At says:

        O que e que entendem por simulacoes bastante complexas, so para saciar a minha coriusidade:D

        • xxx says:

          Complexidade, pelo menos em física, e no meu caso especifico, significa que o sistema em análise é constituido por elementos que por sua vez dependem de tudos os outros elementos.
          Novamente: Imagina 10 bolas. cada bola não depende só do que lhe passa, mas depende do que lhe passa + o que passa a todas as outras. Isto é um sistema complexo.
          Muitos exemplos podes encontrar em http://en.wikipedia.org/wiki/Complex_system.

  4. The Duke says:

    Porra, eu é que precisava de uma coisa destas na altura da tese. Fiz uma simulação no meu pc de um sistema híbrido, que me demorou 14 horas…

    • Francis says:

      Re-Porra, eu saí de Física fui tirar um curso de programador e fiquei em casa 6 meses a programar Simulação de Monte Carlo da Absorção de Raio X em Xenon em Contadores Gasosos de Cintilação Proporcional, numa máquina com um processador 486 em 1997… e claro conseguiiiiii

      Reparem que isto num departamento de Física onde não há cadeiras de programação… lápis papel e borracha, portanto dá para concluir do nível de programação dos docentes e investigadores.

      Portanto vem a máquina mas persiste um lapso técnico, suportado pelos alunos, depois admiram-se de haver mais professores do que alunos

      Tristeza

  5. luis says:

    5000 processadores? De quantos cores? se for 5000 * 4cores a coisa começa a ser interessante. 😀

  6. Nuno says:

    e a grande maquina e para correr Linux, Windows, BSD, …?

  7. Tiago says:

    Utilizem o BOINC que é o que fazem muitos projectos científicos actualmente e sem gastar dinheiro ficam com um poder de processamento muito maior.

  8. André says:

    aproveito esta noticia para dar uma sujestao aos moderadores para criarem uma noticia do folding, que muitas vezes são “gozados” pela falta de informação das pessoas.

  9. Interessante. Acho que este tipo de equipamentos faz falta pois muitas investigações bloqueiam devido a cálculos e simulações que precisariam de uma vida para correr num qualquer computador de secretária topo de gama.

    Acho que é de louvar a iniciativa e devia-se parar de criticar tudo e mais alguma coisa: critica-se o facto dos nossos génios saírem do país por não terem condições para investigar. Mas depois critica-se por se dar essas mesmas condições… Haja bom senso!

  10. Jucks says:

    Bem, antes de mais, creio que este super-mega computador será para correr LINUX pois o Windows está limitado a nível de desempenho de multi-processos… ou seja, não permite usufruir da real capacidade que se pode obter deste tipo de máquinas.

    A mim, um mega computador, ou até mesmo um cluster, fazia-me bastante jeito pois estou a desenvolver modelos numéricos em elementos finitos, e as análises, encurtadas ao máximo de tempo, demoram cerca de 17 dias (dia e noite sem parar…), mas se fosse mais preciso nos cálculos, descriminando um maior número de “steps” na resolução do problema, o tempo passaria para mais de 1 mês… :s … E atenção, estou a falar de análises dinâmicas em regime elástico linear. O ideal seria fazê-las em regime elástico não linear, mas isto implicaria um incremento brutal no tempo de cálculo :s …Talvez este super computador me fizesse mesmo jeito 🙂

    …Há pessoas que não compreendem, nem o próprio Governo/Ministério da Educação e Áreas de Desenvolvimento Científico das carências que existem em Portugal para uma adequada investigação e desenvolvimento cientifico…

    …São necessárias verbas, quer para o investigador assim como para a própria investigação… Temos de deixar de anunciar os outros países como exemplo para tudo!!! Nós podemos e conseguimos ser o exemplo número 1 desde que nos dêem condições para tal! Não é por acaso que grandes mentes e grandes investigadores científicos e de renome internacional são portugueses e se encontram fora de Portugal!!!

  11. Silva Pacita says:

    …será que corre o crysis? 😀

  12. Gerardo says:

    Adoro quando dizem que qualquer coisa é a maior da Península Ibérica, rio-me de todas as vezes. Parece que é uma grande coisa mas na verdade são apenas 2 países. Menos só se fosse apenas o maior de Portugal….

    • Vítor M. says:

      Se nós não gostarmos de nós, quem gostará 😛

      • Jucks says:

        A questão não é gostarmos de nós próprios. A questão passa mais por auto-valorizar-mo-nos 🙂

        Realmente temos de nos auto-valorizar, mas devemos fazê-lo com o devido crédito e com a devida continuidade e suporte… Não meramente de vez em quando e por acaso… Volto a frisar que devem ser dadas as oportunidades e os instrumentos aos portugueses para que noticias deste género não sejam esporádicas e posteriormente desvalorizadas por nós próprios…

        Precisamos de ajuda… Sobretudo de financiamentos 🙂

  13. bppf says:

    seria mais util se a univercidade aluga-se capacidade de processamento de pc privados individuais eu pagava o meu pc a univercidade não tinha custos de compra e manutenção e acesso a vários milhoes de pc do pais

  14. Jaime says:

    Será que já vai levar os novos 6 cores? Tenho as minhas duvidas, 5000C CPU’s? São mesmo muitos!

  15. Daniel says:

    Universidade de Coimbra sempre na vanguarda da investigação.
    Os meus parabéns.

  16. maximilian says:

    Será que dá para ver porno na net e para jogar Quake Live? hehehehe. Parabens ao projecto!

  17. Ricardo Correia says:

    Imagino o que pessoas menos bem itencionadas poderiam fazer com um super computador destes e com o software corecto 🙁 .

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