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Netflix: Multa de 33 mil euros por cada dia que filme da Porta dos Fundos esteja no ar

Neste Natal, o canal Porta dos Fundos foi o centro das atenções depois de criar um filme Especial de Natal na Netflix. Nele retrata Jesus Cristo como um homem homossexual, numa relação com outro homem.

O filme, que arrancou gargalhadas a uns e despertou cólera e ódio noutros, viu agora o tribunal ordenar a sua retirada da Netflix. Além disso, quer obrigar a plataforma ao pagamento de uma multa de 33 mil euros por cada dia que o filme continue no ar.


A Primeira Tentação de Cristo

Este é o nome do filme da polémica. Jesus Cristo decide levar um convidado especial para apresentar à sua família, no dia em que celebra 30 anos. E este convidado é o seu namorado Orlando, que conheceu no deserto.

A sátira foi muito criticada e contestada sobretudo pela comunidade religiosa, do Brasil e não só, e até mesmo por deputados.

A revolta de muitas pessoas foi tal que, na véspera do Natal, a sede da Porta dos Fundos foi atacada com o lançamento de cocktails molotov, não havendo registo de feridos.

Pode ver o trailer no seguinte vídeo.

Pode ver mais informações do filme na Netflix aqui.

Tribunal ordena retirada do filme da Netflix – multa de 33 mil euros por dia

Benedito Abicair, juiz desembargador da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ordenou, nesta terça-feira, que a Netflix retire o filme Especial de Natal da Porta dos Fundos.

A ordem vem no seguimento do deferimento de uma providência cautelar interposta pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, uma entidade católica conservadora.

Segundo o juiz, o pedido para a retirada do programa é…

…mais adequado e benéfico, não só para a comunidade cristã, mas para a sociedade brasileira, maioritariamente cristã, até que se julgue o mérito do agravo.

Abicair foi o mesmo juiz que, em 2011, absolveu o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, da acusação de homofobia.

Além disso, o tribunal aplicou uma multa de 33 mil euros por cada dia que a NETFLIX demore a acatar a ordem e o filme ainda esteja disponível na plataforma.

No entanto, o processo será ainda avaliado em julgamento, onde deve ser decidido se o filme é ou não legal no Brasil.


Concorda com esta decisão do Tribunal?

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