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“Nenhuma força pode parar o ritmo do progresso da China”, assegura Xi Jinping

O crescimento da China tem sido claro, com as suas propostas em matéria automóvel e tecnológica a penetrarem o ocidente e a abalarem as empresas que outrora imperavam. Segundo o Presidente chinês, “nenhuma força pode parar o ritmo do progresso da China”.


As relações entre a China e os Países Baixos estão tensas, desde que estes se juntaram aos Estados Unidos para bloquearem as exportações de tecnologia avançada de chips para a China, por recearem que pudessem ser utilizadas para fins militares, conforme recordado pela CNBC.

A gigante tecnológica neerlandesa ASML foi impedida de exportar máquinas de litografia Ultra Violeta Extrema (em inglês, EUV) para a China. Esta é a única empresa capaz de fabricar tais máquinas, atualmente.

Estes equipamentos são cruciais para o fabrico de chips e são utilizadas por empresas como a TSMC de Taiwan para fabricar os chips mais pequenos e mais sofisticados. Por sua vez, os semicondutores são componentes críticos que podem ser encontrados em quase tudo, desde smartphones a automóveis – aliás, conhecemos-lhes uma crise que abalou completamente uma série de indústrias, aquando da pandemia pela COVID-19.

 

Presidente chinês apela a relações comerciais justas e transparentes

Depois de a China criticar o Governo dos Países Baixos por tais barreiras comerciais, o Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou, na quarta-feira, que “a criação de barreiras científicas e tecnológicas, bem como o corte das cadeias industriais e de abastecimento, apenas conduzirão à divisão e ao confronto”.

O povo chinês também tem direitos legítimos de desenvolvimento e nenhuma força pode parar o ritmo do progresso científico e tecnológico da China.

Disse Xi Jinping ao Primeiro-Ministro neerlandês, Mark Rutte, quando se encontraram, em Pequim, para conversações sobre áreas como a indústria crítica de semicondutores, de acordo com a Xinhua News Agency.

Segundo o Presidente da China, além de a cooperação ser o único caminho, “dissociar e quebrar a cadeia” não é uma opção.

Conforme avançado pela imprensa estatal chinesa, Rutte respondeu, dizendo que a dissociação também não é uma opção política para o Governo dos Países Baixos, “uma vez que qualquer ato que prejudique os interesses de desenvolvimento da China só terá consequências negativas”.

Além disso, explicou que os Países Baixos tentam assegurar que as restrições à exportação, quando relacionadas com a indústria de semicondutores e com empresas como a ASML, nunca são dirigidas a um único país.

Tentamos sempre garantir que o impacto seja limitado.

Disse Mark Rutte, de acordo com a Reuters.

O Presidente da China disse que o país está pronto para continuar o diálogo com os Países Baixos e encorajou-os a “proporcionar um ambiente de negócios justo e transparente para as empresas chinesas”.

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