Mesmo estando à distância de 150 milhões de quilómetros, os astronautas da NASA detectaram um buraco gigante coronal que se estende pela superfície do Sol e lança partículas de vento solar em direcção à Terra.
O Observatório de Dinâmica Solar (SDO), sonda espacial da NASA que realiza pesquisas da superfície da estrela, fez uma imagem animada do fenómeno, na qual é possível avistar uma grande mancha escura no Sol.
Sol tem um buraco gigante que afecta a Terra
Na foto da NASA aparece um buraco enorme formado entre 2 e 5 de janeiro deste ano.
Neste comprimento de onda da luz ultravioleta extrema, o buraco aparece como uma área escura perto do centro e parte mais baixa do sol.
Explicou a NASA.
Segundo os cientistas, a tempestade magnética poderá exercer impacto significativo sobre os satélites e a rede eléctrica. Esse fenómeno produziu várias auroras boreais em países como o Canadá, EUA e Estados da Escandinávia.
As principais estruturas afectadas pelas tempestades geomagnéticas são a rede de energia eléctrica, operações espaciais, os serviços de rádio que propagam sinal pela ionosfera e observadores da aurora, conforme afirmaram especialistas do NOAA. O Centro de Previsão do Tempo Espacial dos EUA levantou um alerta de tempestade de nível G3 ‘sério’, embora o alerta foi mais tarde actualizado para uma tempestade G2 menos severa.
Numa classificação tão baixa, os efeitos das tempestades solares nas redes eléctricas e mesmo nas operações espaciais não são de grande monta, são impactos menores. Não é a primeira vez que a NASA detecta buracos na superfície solar. Anteriormente, em 2016, foi observado outro fenómeno semelhante que, felizmente, não causou consequências graves.