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Os militares da Rússia também vão abandonar o Windows e abraçar o Astra Linux

Os efeitos colaterais da guerra que Donald Trump começou contra a China têm estado a surgir. Primeiro foi a mudança radical que este país se prepara para fazer, ao abandonar o Windows.

Agora, e num passo que volta a mostrar a desconfiança no sistema da Microsoft, é a Rússia que se prepara para se libertar do Windows e abraçar o Astra Linux.


A dimensão que o Windows tem, tornam-no num sistema presente nos mais improváveis locais do planeta. Serve tanto os utilizadores domésticos como as grandes empresas ou organismos de estados. Claro que em cada caso temos uma versão diferente e adaptada ao cenário onde se aplica.

Mas a desconfiança no Windows e na Microsoft tem vindo a crescer, como se tem visto recentemente. A decisão parece ter sido tomada e o próximo a abandonar este sistema é o exército da Rússia. Para o substituir vai usar o Astra Linux.

O Astra Linux é uma distribuição baseada em Debian e que foi lançada pela RusBITech em 2008. Inicialmente foi focada no setor privado, mas cedo abriu os seus horizontes para as unidades governamentais russas.

Desde o passado dia 17 de abril que o Astra Linux recebeu a certificação da Russian Federal Service for Technical and Export Control (FSTEC) para lidar com informação secreta. Esta autorização torna-o assim o candidato perfeito para substituir o Windows, confirme pretendido.

Atualmente, os militares da Rússia usam uma versão alterada do Windows, algo que querem abandonar. Para isso iniciaram no ano passado testes com o Astra Linux para avaliar a usa capacidade. Com esta certificação, fica finalmente aberto o caminho esperado.

Esta mudança, bem como a que a China quer fazer, vem provar que é possível ter segurança ser a presença do Windows. Há ainda um longo caminho a ser percorrido, mas a importância destes novos atores garante que vai mesmo avançar.

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